Os cientistas explicaram que vários estudos anteriores tinham mostrado que o tratamento por acupuntura alivia os sintomas dos pacientes com mal de Parkinson – tanto seres humanos quanto animais.
A equipe responsável pelo estudo utilizou o método de imageamento por ressonância magnética funcional (fMRI) para medir os efeitos que a acupuntura causou no cérebro após a sua aplicação.
Dividido em dois grupos – grupo controle e o grupo de Parkinson, com 12 pacientes cada , o estudo detectou que, no grupo dos pacientes com mal de Parkinson, a acupuntura estimulou as seguintes áreas do cérebro: o gânglio basal, putâmen, tálamo e núcleo caudado – todos associados com a doença de Parkinson.
Segundo explica o presidente da Associação Brasileira de Acupuntura do Rio de Janeiro (ABA-RJ) e coordenador do Programa de pós-graduação do Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa, Dr. Márcio De Luna, acupunturista há 28 anos, a Acupuntura não só traz um efeito relaxante aos músculos do paciente como também induz o sistema nervoso a gerar a dopamina, neurotransmissor essencial para o funcionamento normal do corpo humano.
“Não só nessa doença, mas em qualquer outra doença, a acupuntura promove contínua e sutilmente o equilíbrio das funções orgânicas como um todo, aliviando os sintomas e diminuindo o sofrimento do doente ”, completa Dr. Luna.
ALTERNATIVA AO CHIP CEREBRAL
Na medicina atual, existe uma cirurgia que faz a implantação de um chip no cérebro, chamada Deep Brain Simulation (estimulação cerebral profunda), que atua simulando a ação dos neurônios dopaminérgicos nessa área do cérebro. Segundo Dr. Márcio De Luna, antes de se optar pela cirurgia, os pacientes deveriam observar os efeitos de um tratamento por acupuntura, uma vez que esse método tem a capacidade de “turbinar” os neurônios remanescentes e com isso controlar a doença postergando a necessidade de métodos mais radicais e invasivos.
Dr. Luna explica que “se o tratamento for ministrado bem no inicio da doença, a acupuntura preservará e estimulará os 20% de neurônios dopaminérgicos que ainda restam produzindo dopamina suficiente que o corpo precisa”. Ainda segundo o presidente da Associação Brasileira de Acupuntura do Rio de Janeiro (ABA-RJ), se o tratamento por acupuntura não for frequente, a fim de estimular e proteger os neurônios dopaminérgicos remanescentes, esses neurônios acabam morrendo. Segundo ele, o ideal é se manter uma frequência de duas sessões por semana.
CASOS CONHECIDOS
Recentemente, o ator norte-americano Michael J. Fox anunciou que sofre do Mal de Parkinson e que mesmo assim voltará ao trabalho em uma série de televisão. No Brasil, o ator da Rede Globo Paulo José também sofre de Parkinson. No caso dele, aplicou o chip cerebral (Deep Brain Simulation). (segue...) Fonte: Parana Shop.
Minha experiência pessoal: ajudou um pouco..., mas não foi suficiente...
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