De acordo com informações cedidas pela Regional de Saúde, por ser importado, a indisponibilidade do medicamento é ocasionada pela burocracia na alfândega, durante a entrada da droga no País, entretanto, para alguns usuários do Azilect, essa informação é vaga, já que esse atraso não é comum, baseada em outras situações parecidas.
“Já nos falaram sobre esse problema da alfândega, mas precisamos saber o que acontece, pois estou com o tratamento interrompido há mais de um mês”, relata o paciente, Lázaro Bernando. O paciente mora em Altônia e mensalmente busca o medicamento em Umuarama, nessas idas e vindas sem saber o que acontece com o produto, Bernando se diz inseguro com a falta de disponibilidade do remédio.
“Para ter esse direito foi preciso brigar na Justiça, pois é um medicamento caro. Agora que consigo a liberação para retirar de maneira gratuita, nunca tem o remédio na Regional de Umuarama, e a explicação é sempre a burocracia. Preciso dele [Azilect] para controlar os sintomas da doença, sem o medicamento, não tenho como controlar”, cita o paciente.
Arecidio Cassiano Junior, chefe da 12ª Regional de Saúde, explica que, infelizmente, o Azilect é um dos medicamentos que apresentam sérios problemas com estoque, justamente por ser produzido no exterior. “Nenhuma previsão de quando será entregue é repassada para nós, quando a equipe da Regional interroga sobre o medicamento, a informação que temos é que está na alfândega esperando a liberação [burocracia]”, explica.
Consciente do problema, a enfermeira chefe da 12ª Regional, Giliane Rocatto, acrescenta que em todas as compras feitas pelo Estado dessa droga, sempre há um atraso, porém, segundo ela, a média de atraso, que provavelmente seria ocasionado pelo excesso de burocracia, dura no máximo 40 dias.
“Estamos sem qualquer previsão de entrega, não sabemos nem ao menos se esse medicamento [Azilect] está no Brasil. Também não sabemos se é realmente devido à burocracia que está atrasado”, revela a enfermeira, reafirmando a dificuldade de obter o remédio.
Segundo a Regional de Saúde em Umuarama, o fornecimento do Azilect aos pacientes é uma questão específica que afeta apenas uma pequena proporção dos tratamentos. “São casos bem específicos, já que são poucos pacientes que dependem desse medicamento”, ressalta o chefe da Regional, Cassiano Junior.
Conforme o Cemepar (Centro de Medicamentos Básicos do Paraná) o atraso na entrega dos medicamentos não é resultado da burocracia na alfândega, mas sim do fornecedor, que teve dificuldades para fornecer o produto à Secretaria de Saúde do Estado.
O Cemepar, por meio da Assessoria de Imprensa, garante que o medicamento já está em Curitiba desde a última semana, mas ainda é necessária a avaliação da Anvisa antes de ter a distribuição liberada às Regionais; o órgão representante ressalta que não há previsão de quando o Azilect será entregue.
Em breve
A 12ª Regional de Saúde em Umuarama afirma que assim que disponível, os pacientes que necessitam do medicamento serão informados por telefone imediatamente. “Pedimos a compreensão dos usuários”, pede o chefe da 12ª Regional de Saúde. Fonte: Umuarama Ilustrado.
Eu desconhecia solenemente que o Azilect constasse do rol de medicamentos fornecidos gratuitamente pelos estados/municípios...
ResponderExcluirSerá verdade? Pelo preço que está vou me candidatar, pois deve ser mt bom!
28/30 comp. de 1 mg por 370 dólares (+/- R$ 740,00) ou estou enganado?
Gostaria de informar um site que ajuda a poupar em medicamentos nas farmácias online de todo o brasil.
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