Este Blog, criado em set/2001, é dedicado às Pessoas com Parkinson (PcP's), seus familiares, bem como aos profissionais da saúde que vivenciam a situação de stress que acompanha a doença. A idéia é oferecer aos participantes um meio de atualizar e de trocar informações sobre a doença de Parkinson e encorajar as PcP's a expressar sentimentos no pressuposto de que o grupo infunde esperança, altruísmo e o aumento da auto-estima. E um alerta: Parkinson não é exclusividade de idosos!
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Falta remédio para Mal de Parkinson / PA
03/10/2012 - Pacientes que sofrem de Mal de Parkinson, em Belém, estão sem receber medicamentos. A denúncia foi feita pela Associação de Parkinsonianos do Pará (APP). 'Há dois anos eu cansei de esperar e passei a comprar os meus remédios', diz o presidente da APP, Paulo Moraes. A principal queixa da associação é contra a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), que estaria deixando de abastecer as farmácias do Hospital de Clínicas, Hospital Barros Barreto e Hospital Bettina Ferro, na UFPA, onde são retirados os medicamentos. Mas eles também reclamam da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) por dificultar o acesso dos pacientes ao antiparkinsoniano prolopa. 'A secretaria municipal exige um laudo assinado por um neurologista do SUS (Sistema Único de Saúde), o problema é conseguir uma consulta com esse especialista, pode levar mais de três meses e, enquanto isso, o paciente fica sem o medicamento'.
Para ter acesso aos medicamentos, os pacientes que dependem da distribuição gratuita precisam obter uma Autorização de Procedimentos de Alto Custo (Apac). Teoricamente o documento permite a retirada dos remédios necessários por um período de três meses. Na prática, porém, a maioria dos 200 associados da APP não consegue tratamento sequer para um mês. 'Já aconteceu de uma caixa de remédio ser dividida entre duas, três pessoas', denuncia o presidente da associação.
O filho da dona de casa Marilza da Silva não precisou dividir remédio, mas teve o medicamento substituído por outro mais barato, o que estaria prejudicando o tratamento. 'Ele deveria estar tomando o sifrol, mas por ser muito caro o médico receitou outro, mais barato, o problema é que esse que ele está tomando deixa ele completamente sem movimentos', disse. Em uma farmácia convencional o medicamento Sifrol-Pramipexol custa em média R$ 350, valor inacessível para a maioria dos associados, idosos com renda de um salário mínimo. Fonte: O Liberal.
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