01.novembro.2012 - Durante o mês de novembro, um grupo formado por pacientes, médicos e pesquisadores, promove uma série de ações com o intuito de chamar a atenção da sociedade civil e do governo para as doenças degenerativas. A ideia surgiu a partir do ‘Outubro Rosa’, criado para destacar o combate ao câncer de mama. O primeiro evento do ‘Novembro Verde’ será o ’5º Encontro de Charcot-Marie-Tooth’, realizado entre os dias 9 e 11 de novembro na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP), no interior de São Paulo.
“O País não olha para as doenças degenerativas”, diz a professora aposentada Angela Merici Alves, de 54 anos, uma das idealizadoras do movimento. Aos 47 anos, ela descobriu ser portadora da síndrome de Charcot-Marie-Tooth. “Um dos principais objetivos é trazer esclarecimentos, mas também queremos reunir verbas para pesquisas e tratamentos’, explica Angela, que também é presidente da Associação Brasileira dos Portadores de Charcot-Marie-Tooth (ABCMT).
Segundo o neurologista Wilson Marques Junior, que lidera, na FMRP/USP, um grupo de pesquisas sobre doenças neuromusculares, degenerativas e neuropatias hereditárias, “no ambiente acadêmico, os trabalhos caminham bem. Temos apoio de Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e até do exterior”, diz o médico. “O problema está na aplicação prática do conhecimento, nos testes, na fabricação de medicamentos, nos tratamentos, que não são reconhecidos pelo SUS, por exemplo”, afirma o especialista. Para ele, a indústria farmacêutica precisa trabalhar em conjunto com os pesquisadores e fabricar remédios.
A professora Angela Alves lamenta a falta de interesse dos laboratórios e diz que a vida de pacientes com doenças degenerativas pode ser muito mais digna e confortável. “É necessário buscar tratamentos e tomar remédios, mas o que fazer quando nem um nem outro estão disponíveis?” (segue...) Fonte: O Estado de S.Paulo.
Este Blog, criado em set/2001, é dedicado às Pessoas com Parkinson (PcP's), seus familiares, bem como aos profissionais da saúde que vivenciam a situação de stress que acompanha a doença. A idéia é oferecer aos participantes um meio de atualizar e de trocar informações sobre a doença de Parkinson e encorajar as PcP's a expressar sentimentos no pressuposto de que o grupo infunde esperança, altruísmo e o aumento da auto-estima. E um alerta: Parkinson não é exclusividade de idosos!
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