quarta-feira, 3 de abril de 2013

Novas descobertas relacionadas a doença de Alzheimer e Parkinson podem ajudar na descoberta de novos tratamentos

abril 2, 2013 - Pesquisando novidades no site da Fundação Nacional do Parkinson nos E.U.A encontrei uma notícia muito importante de uma descoberta relacionada a proteínas endógenas e que essa descoberta ajudaria muito na em novos tratamentos no combate a doença de Alzheimer e doença de Parkinson. Notícias muito importante para todos os profissionais da saúde: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, doentes, familiares, empresas prestadoras de serviços como Home Care. O ideal é passar informações como essa adiante, pois elas aumentam a esperança baseadas em novas descobertas que realmente podem ajudar ou na cura ou em tratamentos mais eficazes.

Nas doenças como a doença de Alzheimer e de Parkinson proteínas endógenas acumulam-se no cérebro, levando eventualmente à morte de células nervosas. Estes depósitos, que consistem em proteínas anormalmente formadas, supostamente migram entre as áreas interligadas do cérebro, o que contribui para o desenvolvimento da doença. Agora, um novo estudo em laboratório realizado por cientistas da Alemanha e dos EUA mostra que certas partículas de proteínas são realmente capazes de se multiplicar e disseminar de uma célula para outra. A investigação foi conduzida por pesquisadores do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas (DZNE) em Bonn e Munique que colaboraram com cientistas dos EUA e de outras instituições alemãs. Os resultados são agora publicados na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA (PNAS).

São partículas que consistem em proteínas deformadas capazes de se mover de um interior da célula para a seguinte, como se multiplicar e espalhar numa reação em cadeia? A equipe de cientistas liderado por Ina Vorberg, que é um pesquisador no DZNE em Bonn e um professor da Universidade de Bonn, investigam esta hipótese. Os cientistas fizeram com a ajuda de culturas de células, o que lhes permitiu adaptar experimentos para perguntas específicas.

Os pesquisadores usaram células cerebrais em cultura que se originou a partir de camundongos. O código genético de uma proteína modelo foi transferido para estas células, permitindo os cientistas controlarem a produção da proteína.

Uma partícula de levedura

O modelo da molécula de DNA foi extraído a partir de levedura. Esta proteína não existe nos humanos. No entanto, os cientistas escolheram esta proteína particular porque tinha várias propriedades que eram relevantes para o estudo: No seu ambiente natural – a célula de levedura – é capaz de formar replicantes “agregados” (isto é, partículas de proteína de grandes dimensões). A proteína deforma durante este processo. Agora, a pergunta era, se algo semelhante aconteceria em células de mamíferos. “No início, nossas células de rato produziram a proteína, mas não há partículas formadas”, relata Vorberg. “A situação se alterou quando se expuseram as células a agregados da mesma proteína. De repente, as proteínas que estavam em solução começaram formar aglomerados de construção”.

Agregados difusão

Uma vez que esta reação tinha sido desencadeada nas células foi na produção de agregados. Os pesquisadores notaram que esses aglomerados se espalharam para as células vizinhas, onde iniciaram a síntese dos agregados adicionais.

“Temos experimentalmente demonstrado que partículas de proteínas originárias do citossol, isto é, a partir de dentro das células, são capazes de se espalhar entre as células. Isto significa que, em células de mamíferos, há mecanismos capazes de desencadear uma tal reação em cadeia. Assim, o que temos mostrado no nosso sistema modelo pode ser aplicável para as doenças neurodegenerativas”, comenta Vorberg.

Propagação dos agregados era mais eficaz entre as células adjacentes. “Pelo menos em nosso sistema modelo, as partículas de proteína não são libertadas de forma eficiente para o meio e assimilados pelas células vizinhas. A transmissão mais eficaz ocorre por contato célula-a-célula direta. É possível que as células formam saliências e que os agregados se deslocam de um célula para outra através desta conexão”, diz o neurocientista. O que está acontecendo aqui vai ser o foco de novas pesquisas.

Base para potenciais terapias

“É importante saber como partículas de proteínas se comunicam”, enfatiza Vorberg. “Doenças relacionadas com partículas de proteína podem propagar-se de um modo semelhante à proteína modelo investigada.” Desvendar o mecanismo de transmissão entre as células pode conduzir a novos métodos para o tratamento. “Se nós encontrarmos uma forma de evitar a propagação de partículas relacionados com a doença de proteína, que pode ser capaz de interferir com a progressão da doença”, diz Vorberg.

Se você tiver dúvidas relacionadas a doença de Alzheimer pode procurar a ABRAz

A ABRAz – Associação Brasileira de Alzheimer é uma entidade privada de natureza civil sem fins lucrativos, com 20 anos de história, que tem como missão ser o núcleo central das pessoas envolvidas com a doença de Alzheimer e outras demências no Brasil. O trabalho é desenvolvido por voluntários envolvendo profissionais da área de saúde, educação, jurídica e outros, bem como familiares de pessoas com doença de Alzheimer. Se você for de Porto Alegre pode procurar a sub-regional que localiza-se no Hospital Mãe de Deus – Auditório Irmã Jacomina, Av. José de Alencar 286 – Bairro Menino Deus (mais informações aqui). Fonte: Aliviabio Olho de Thundera.

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