Medicamentos podem alterar o funcionamento das células, mas de forma generalizada e sem nenhum controle temporal - não se pode desligar um medicamento se algo começar a dar errado.
Isso é possível com os implantes neurais, mas eles têm o inconveniente de usar eletrodos que, além de literalmente espetar o cérebro, atingem todos os tipos de células na região do implante.
As coisas podem ser um pouco mais seletivas, menos invasivas e mais controláveis com a optogenética, quando as células são ativadas por luz.
E poderá ficar ainda melhor com a criação de um microcomponente que permite disparar a luz para tipos específicos de células neurais em qualquer ponto de um espaço 3D do cérebro.
Interruptores de luz
Anthony Zorzos e seus colegas do MIT criaram "interruptores de luz" que prometem ajudar a entender melhor como o cérebro funciona e, no futuro, substituir os chips neurais por sensores e atuadores que disparem e coletem sinais para os neurônios de forma seletiva, usando diferentes cores de luz.
Iluminando áreas precisas do cérebro, os cientistas podem ativar ou desativar grupos específicos de neurônios para pesquisar doenças como epilepsia ou Mal de Parkinson.
"Você pode ver uma atividade neural no cérebro associada com comportamentos específicos. Mas isto é importante? Ou é simplesmente uma cópia passiva de uma atividade importante localizada em outro lugar?" pergunta o professor Edward Boyden, coordenador da pesquisa.
"Não há forma de saber a resposta se você ficar simplesmente olhando," acrescenta ele. (segue...) Fonte: Inovação Tecnológica.
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