quarta-feira, 16 de janeiro de 2002


As id�ias de Messenger


Ralph Messenger, para quem a mente � uma "m�quina virtual , um "computador paralelo", "Um sistema de sistemas" (p. 47), � o personagem central de uma obra do romancista ingl�s David Lodge, dedicada � "D�cada do C�rebro". Professor de Intelig�ncia Artificial, Messenger � chefe do "Centro Holt Belling de Ci�ncia Cognitiva", voltado para o estudo sistem�tico da mente, segundo �le, "a �ltima fronteira da investiga��o cient�fica." (p. 46), da universidade inglesa de Gloucester, "institui��o inteiramente fict�cia. Pelo menos era quando escrevi este livro", esclarece o Autor (p.7). (Lodge, David. Pense. Ed. Best Seller, 2001.T�tulo original: Thinks...).

Messenger detesta os pensadores p�s-modernos, p�s-estruturalistas e assemelhados porque eles, segundo declara, "(...) s�o essencialmente hostis � ci�ncia. Catam por a� uma ou outra id�ia cient�fica moderna, sem compreende-la direito, e a exibem como um truque de baralho. Pensam que o Princ�pio da Incerteza de Heisenberg, o Gato de Schr�dinger e o teorema de Godel os autorizam a dizer que n�o existe prova cient�fica e que a ci�ncia � apenas uma interpreta��o do mundo entre outras igualmente v�lidas."
Declarando sua profiss�o de f� na ci�ncia moderna, Ralph Messengeer afirma que "Desde o iluminismo a ci�ncia vem se afirmando como a �nica forma de conhecimento verdadeira. Isso criou um problema para as formas rivais: elas tiveram que engoli-la, de tentar tornar-se cient�ficas tamb�m, correndo o risco de descobrir que seu mundo conceptual carece de fundamento, como a teologia s�ria por exemplo. Ou ent�o s� lhes resta enfiar a cabe�a num saco e fingir que a ci�ncia n�o existe, como faz a religi�o fundamentalista. Os tais p�s-modernos ergueram a �ltima barricada de sua disciplina dizendo que todo mundo est� no mesmo barco, inclusive os cient�stas, e que n�o existem fundamentos nem buracos. Mas n�o � verdade. A ci�ncia � real. Provocou mais mudan�as nas condi��es de vida humana do que todas os mil�nios precedentes da hist�ria juntos." p. 260.

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