�Sento-me de pernas dobradas em uma almofada no ch�o. Endireito as costas. Ponho as m�os nos joelhos. Fico com os olhos abertos, e o olhar para baixo. N�o me mexo. Sem manipular a respira��o, presto aten��o lentamente na expira��o. A fim de ancorar-me no instante. Estou presente, estou a�. N�o atinjo um estado �especial�, n�o adorme�o, n�o me lan�o em meus pensamentos. Quando os pensamentos me levam para al�m do instante presente, ponho-lhes a etiqueta �pensamentos� e volto a minha expira��o. Observo sem cansar, minhas sensa��es, emo��es e pensamentos, sem neles me apegar, sem julg�-los.
A medita��o: n�o o �misticismo�, nem experi�ncias extraordin�rias, apenas um exerc�cio de aten��o, muito simples, gratuito, acess�vel a todos. Somente uma coisa: a aten��o se dirige para o interior.
***
A medita��o � o extremo oposto da premedita��o.
***
Na medita��o, o presente, ao fugir do pensamento errante, brinca de esconde-esconde com o eterno presente.�
In L�vy, Pierre. O fogo liberador. Editora Iluminuras, S�o Paulo, 2001, p 33
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observamos que muitos comentários são postados e não exibidos. Certifique-se que seu comentário foi postado com a alteração da expressão "Nenhum comentário" no rodapé. Antes de reenviar faça um refresh. Se ainda não postado (alterado o n.o), use o quadro MENSAGENS da coluna da direita. Grato.