O DOENTE IMAGINÁRIO
Béralde é totalmente descrente da medicina de seu tempo. Quando seu irmão Argan, personagem central de “O doente imaginário”, pergunta “o que fazer quando se está doente” ele responde categórico: “Nada. É preciso só manter-se em descanso. A natureza, por si própria, quando deixamos operar, tira-se aos poucos da desordem em que caiu. É nossa inquietude, a nossa impaciência, que tudo estraga, e quase todos os homens morrem de seus remédios, e não de sua doença.”
Tentando localizar a citação feita pela Dra. Anne Frobert na nota do blog Parkemedia sobre "Médicaments: Pharmacovigilance", reli a comédia de Molière. Dei gargalhadas como não fazia há muito tempo. Molière é realmente genial. Sua linguagem permanece atual, passados mais de três séculos.
Fonte: MOLIÈRE. O doente imaginário. Editora Martin Claret, São Paulo, 2003, p. 122.
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