sábado, 30 de outubro de 2004

Tremo

Tremo,
Tremo ligeiro, sem saber porquê.
Tremo e não tenho medo!
Sinto a leveza do sentir sem saber.

Tremo,
Hoje quero libertar meus medos
E sentir, sem querer,
Coisa que não sei contar pelos dedos.

Hoje quero vir,
Libertar meu sofrer
E em cada passo encontrar,
Meu rumo certo,
Que não acerto.

Hoje quero partir
Libertar meus passos,
Apressados
Meus gestos que enlaço
Neste meu fluir.

Hoje quero ir!
E sentir,
Esta liberdade
Encarcerada
De chaves mil.
Hoje quero partir,
Como flor que se renova em Abril.

Afinal vou correr...
Quero rir,
Pois vou finalmente viver!

(Sem data, concluído em 31/5/2000)
(In Poemas de amor e Dor)
Rogério Martins Simões
(Portugal)

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