terça-feira, 16 de novembro de 2004

MACONHEIRO VELHO


Com esse título o Dr. Drauzio Varella publicou na Folha de S. Paulo, no último sábado, dia 13, um artigo onde afirma que “(...) Como tentativa de adaptação à agressão química representada pela repetição do estímulo, os circuitos de neurônios envolvidos na resposta, sobrecarregados, perdem gradativamente a sensibilidade à droga (...)” “ Não faz sentido falar generalizadamente em “efeito das drogas”, visto que cada uma age segundo mecanismos farmacológicos específicos. Mas, se existe um efeito comum a todas elas, é a estimulação dos circuitos cerebrais de recompensa mediada pela liberação de dopamina, através da interação da droga com receptores localizados na superfície dos neurônios. Está fartamente documentado que o bombardeio incessante desses neurônios reduz progressivamente o número de receptores que respondem à dopamina. À medida que o cérebro fica menos sensível à dopamina, o usuário começa a perder a sensibilidade às alegrias cotidianas: namorar, assistir a um filme, ler um livro.”

Alguma novidade para as pessoas com Parkinson (PcP)? Acho que não. Vale aqui a orientação dos neurologistas: economizar na dosagem de levodopa.

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