segunda-feira, 25 de junho de 2007



TERAPIA GENETICA
E O FUTURO DA DBS

Sobre o primeiro teste clinico (fase I) de terapia genética no tratamento de Parkinson, José Obeso, neurologista da Clinica Universitária de Navarra, na Espanha, comentou o seguinte:

"O interessante dessa pesquisa está em demonstrar pela primeira vez em neurologia que se pode transmitir um gene sem que ele migre para outra parte, sem que ocorra algo grave e com algum efeito benéfico. Mas considerando apenas o tratamento do Parkinson, nada aporta além do que já se sabia. O que se precisa na verdade é achar uma molécula que impeça a morte neuronal. Isto não deixa de ser um tratamento sintomático, não modifica os problemas reais da doença".

Tanto José Obeso como A. Jon Stoessl, da Universidade British Columbia, em Vancouver, Canadá, Autor do Editorial da The Lancet e de um estudo publicado nessa revista em 2003 (Lancet Neurology 2003; 2:437-445) com o titulo de "Neural transplantation for the treatment of Parkinson's disease" dizem que ainda não se sabe se essa técnica supera a da estimulação profunda do cérebro (DBS), que está sendo usada há uma década. "Para saber se é uma opção melhor ou pior que as existentes é preciso um teste real comparativo", diz Obeso. Quanto ao editorialista, mostra-se cauteloso diante de um possível risco que pode representar a introdução de um virus no cérebro."

Fonte: Un estudio confirma la seguridad de la terapia génica para el Parkinson, in 24 horas libre

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