quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Célula-tronco a partir da pele pode resolver questão ética, diz Vaticano
21/11/2007 - Presidente da Academia Pontifical para a Vida comemorou feito científico. Monsenhor diz que ciência tem liberdade para pesquisar, desde que não agrida a vida.

Um prelado do Vaticano comemorou nesta quarta-feira (21) a nova alternativa de pesquisa para a criação de células-tronco, a partir da pele, anunciada por cientistas japoneses e americanos, que "não parece colocar problemas éticos", ao contrário da pesquisa com embriões.

No entanto, um pesquisador brasileiro diz que embrião ainda é necessário para a ciência.

Em coluna no G1, cientista diz que nova técnica promete retorno de investidores à área. (segue...) Fonte: G1.

Bush comemora criação de células-tronco sem uso de embriões
21/11/2007 - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, comemorou o anúncio de que uma equipe internacional de cientistas conseguiu reprogramar células da pele para que tenham propriedades de células-tronco, sem o uso de embriões.

"O presidente Bush está muito feliz", disse a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, em comunicado. (segue...) Fonte: Folha de São Paulo.

Mesmo com nova técnica, pesquisa com embriões ainda é necessária
21/11/2007 - Em artigo para o G1, Stevens Rehen comenta sucesso de grupos americano e japonês. Cientistas "reprogramaram" células adultas para se comportarem como embrionárias. (...)

A aposta imediata dos dois grupos está na utilização desses células em biotecnologia, na busca por novos fármacos. O que será ótimo, principalmente se James Thomson não tentar patentear o processo de reprogramação, como fez há alguns anos com as células-tronco embrionárias humanas.

Podemos vislumbrar o dia em que cada um de nós doará um punhado de células da bochecha ou do joelho para a geração de células iPS e identificação de medicamentos sob medida. Certamente muito mais simples do que produzir células pluripotentes a partir de clonagem terapêutica.

Qual será o impacto desses dois trabalhos na política de investimento mundial em pesquisas sobre células-tronco embrionárias humanas?

Provavelmente nenhum. Tais estudos não poderiam ser realizados sem o incentivo à pesquisa com células-tronco embrionárias humanas e correrão o risco de não avançarem ainda mais, caso novos recursos não sejam direcionados justamente para esse tipo de pesquisa.

O próprio Shynia Yamanaka declarou publicamente em carta à revista "Cell Stem Cell" que o sucesso de seus experimentos e de tantos outros que estão por vir dependem da pesquisa com células-tronco embrionárias humanas. Segundo o pesquisador japonês: “a ciência funciona melhor se realizada de forma ética, com a mente aberta e sem limitações ou motivações de outra natureza”. Descobertas inspiram outras descobertas e assim caminha a humanidade. (segue...)

Resolvendo um problema insolúvel no Parkinson
As formas intermediárias agregadas de alpha-synuclein em fibrilhas insolúveis foram tidas como patogênicas.
20 November 2007 - Cientistas europeus desenvolveram uma maneira simples e barata para estudar agregação de proteínas na doença de Parkinson.

Parkinson é uma doença progressiva que afeta a coordenação dos movimentos nos pacientes. A condição resulta de uma perda de células nervosas produtoras de dopamina no cérebro. A razão por trás da morte celular ainda não é clara, mas a anormal acumulação da proteína alfa - synuclein (AS) no cérebro é conhecida e ocorre em alguns pacientes com doenças neurodegenerativas, incluindo o Parkinson. "Descobrir o porquê desta acumulação acontecer é importante para aumentar a nossa compreensão do Parkinson e identificar alvos para novos tratamentos", afirmou Kieren Breen, diretor de investigação e desenvolvimento no Parkinson's Disease Society do Reino Unido.

Recentemente foi proposto que formas intermediárias de AS, e como converte-se da forma solúvel em fibrilhas nativas insolúveis, sejam as principais espécies patogênicas. Mas estas são difíceis de detectar diretamente e os métodos normalmente utilizados para estudar a formação da fibrilhação - dichroism circular e fluorescência - não são capazes de distinguir as fases iniciais do processo.

Agora, Emil Palecek da Academia de Ciências da República Checa em Brno, e colegas da República Checa e Alemanha, desenvolveram uma forma eletroquímica de monitorar a agregação da AS in vitro. (segue..., em inglês) Fonte: RSC Publishing.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observamos que muitos comentários são postados e não exibidos. Certifique-se que seu comentário foi postado com a alteração da expressão "Nenhum comentário" no rodapé. Antes de reenviar faça um refresh. Se ainda não postado (alterado o n.o), use o quadro MENSAGENS da coluna da direita. Grato.