sábado, 1 de dezembro de 2007

Após descoberta envolvendo células-tronco, começa o trabalho de verdade
01/12/2007 - Feito pode eliminar a polêmica sobre o uso de embriões humanos na pesquisa científica. No entanto, caminho até a aplicação médica ainda é longo. (...)

Então, a idéia é diferenciar as células tronco em tipos específicos de células. Os cientistas fizeram progresso na criação de alguns tipos de células, como neurônios produtores de dopamina que podem tratar a doença de Parkinson. Outras células estão se mostrando mais difíceis, como células endócrinas produtoras de insulina para o tratamento de diabetes.

As células transplantadas precisam ser muito puras, porque qualquer vestígio das células-tronco pode acabar se transformando em tumores, disse Steven Goldman, neurologista da Universidade de Rochester. Ele e seus colegas implantaram neurônios produtores de dopamina derivados de células-tronco embrionárias humanas em ratos de laboratório com doença de Parkinson. Apesar de seus sintomas terem melhorado, todos desenvolveram tumores cerebrais. (segue...) Fonte: Globo.com.

Grupo que fez célula-tronco a partir da pele vence uma barreira da pesquisa
30/11/2007 - Equipe japonesa conseguiu produzir células sem usar gene que aumenta risco de câncer. Passo é fundamental para aplicação da técnica no futuro.
A equipe de cientistas japoneses que na semana passada desenvolveu, a partir da pele humana, um protótipo de célula semelhante às células-tronco demonstrou agora que é capaz de reprogramar as células sem necessidade de nenhum oncogene que aumenta o risco de desenvolver um tumor.

De forma simultânea, mas independente, dois grupos de pesquisadores, um da Universidade de Kyoto e outro da de Wisconsin, conseguiram criar uma linhagem de células-tronco embrionárias a partir de fibroblastos da pele humana, o que acaba com todos os problemas éticos da utilização de embriões ou óvulos.

A equipe japonesa, dirigida por Shinya Yamanaka, conseguiu criar uma linhagem de células-tronco a partir de 5 mil células da pele, o que representa uma maior eficiência que a equipe americana, que precisou de 10 mil células para reprogramar apenas uma.

No entanto, os cientistas liderados por James Thomson não utilizaram nenhum oncogene em seu grupo de quatro genes reprogramadores, enquanto os japoneses empregaram o oncogene Myc, que é suscetível de desenvolver um tumor.

Segundo um artigo publicado nesta sexta-feira (30) na revista científica britânica "Nature", a equipe da Universidade de Kyoto conseguiu eliminar de seu grupo de genes reguladores da transcrição o oncogene Myc, o que é considerado um passo fundamental para a futura aplicação destas células em pacientes. (segue...) Fonte: G1.