Mercantilismo da saúde
Recorro mais uma vez a esse prestigioso Órgão de Imprensa (O Estado de São Paulo), verdadeiro paladino da cidadania e dos direitos humanos e do qual me orgulho de ser assinante há mais de 50 anos, para relatar e colaborar na solução do que se segue:A Associação Brasil Parkinson recebeu de seu associado, Hugo Engel Gutterres, uma queixa de que a filial da UNIMED em Porto Alegre se recusa em pagar a troca da bateria do marcapasso cerebral instalado em seu corpo, após a cirurgia denominada "estimulação profunda do cérebro" para o tratamento da Doença de Parkinson de que ele é portador, por considerá-la muito cara. Ora, a posição adotada por aquela empresa, constitui um verdadeiro atentado à dignidade e à integridade física daquele seu cliente, e uma flagrante violação às suas obrigações, pois não seria imaginável, exemplificativamente, fornecer-se um balão de oxigênio a um paciente e se negar em entregar o respectivo tubo. A atitude da UNIMED demonstra que ela é movida por um execrável mercantilismo da saúde, com desprezo aos comesinhos princípios de solidariedade humana e de cumprimento do papel social da iniciativa privada. Está ela a merecer o repúdio da comunidade parkinsoniana e poderá ser processada civil e criminalmente no caso de acontecer algo de mais grave com o referido paciente.
Contando sua valiosa ajuda para nossa causa humanitária, apresento minhas mais
Cordiais Saudações
Samuel Grossmann, presidente
(Correspondência de igual teor encaminhada ao jornal Zero Hora)
(Correspondência de igual teor encaminhada ao jornal Zero Hora)
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