quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Mercantilismo da saúde
Recorro mais uma vez a esse prestigioso Órgão de Imprensa (O Estado de São Paulo), verdadeiro paladino da cidadania e dos direitos humanos e do qual me orgulho de ser assinante há mais de 50 anos, para relatar e colaborar na solução do que se segue:

A Associação Brasil Parkinson recebeu de seu associado, Hugo Engel Gutterres, uma queixa de que a filial da UNIMED em Porto Alegre se recusa em pagar a troca da bateria do marcapasso cerebral instalado em seu corpo, após a cirurgia denominada "estimulação profunda do cérebro" para o tratamento da Doença de Parkinson de que ele é portador, por considerá-la muito cara. Ora, a posição adotada por aquela empresa, constitui um verdadeiro atentado à dignidade e à integridade física daquele seu cliente, e uma flagrante violação às suas obrigações, pois não seria imaginável, exemplificativamente, fornecer-se um balão de oxigênio a um paciente e se negar em entregar o respectivo tubo. A atitude da UNIMED demonstra que ela é movida por um execrável mercantilismo da saúde, com desprezo aos comesinhos princípios de solidariedade humana e de cumprimento do papel social da iniciativa privada. Está ela a merecer o repúdio da comunidade parkinsoniana e poderá ser processada civil e criminalmente no caso de acontecer algo de mais grave com o referido paciente.

Contando sua valiosa ajuda para nossa causa humanitária, apresento minhas mais
Cordiais Saudações
Samuel Grossmann, presidente
(Correspondência de igual teor encaminhada ao jornal Zero Hora)

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