sábado, 2 de outubro de 2010

As cicatrizes do estresse

Pesquisa suíça afirma que as experiências traumáticas, como as do Holocausto, podem deixar marcas genéticas por várias gerações

Mônica Tarantino

img.jpg
SOBREVIVENTE
Laks esteve em campo de concentração (no detalhe).
Recuperou a alegria de viver fazendo palestras

Muitos pesquisadores estudam a repercussão dos horrores vividos nos campos de concentração nazistas na segunda geração de sobreviventes do Holocausto. O que se quer é avaliar as consequências psicológicas e físicas a longo prazo dessa tragédia para sempre cravada na memória da humanidade.

Já se sabe que os filhos e filhas dos sobreviventes podem reproduzir, sem perceber, as alterações de comportamento manifestadas pelos pais, como inseguranças, irritabilidade sem motivo e tendência ao isolamento.

Mas um estudo recente da neurobióloga suíça Isabelle Mansuy, do Instituto de Pesquisa do Cérebro da Universidade de Zurique, está ampliando a compreensão desses efeitos. “O estresse severo e crônico causa modificações genéticas que podem ser transmitidas às próximas gerações”, disse Isabelle à ISTOÉ.(...) segue

Fonte : Revista IstoÉ Independente

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observamos que muitos comentários são postados e não exibidos. Certifique-se que seu comentário foi postado com a alteração da expressão "Nenhum comentário" no rodapé. Antes de reenviar faça um refresh. Se ainda não postado (alterado o n.o), use o quadro MENSAGENS da coluna da direita. Grato.