As cicatrizes do estresse
Pesquisa suíça afirma que as experiências traumáticas, como as do Holocausto, podem deixar marcas genéticas por várias gerações
Mônica Tarantino Muitos pesquisadores estudam a repercussão dos horrores vividos nos campos de concentração nazistas na segunda geração de sobreviventes do Holocausto. O que se quer é avaliar as consequências psicológicas e físicas a longo prazo dessa tragédia para sempre cravada na memória da humanidade. Já se sabe que os filhos e filhas dos sobreviventes podem reproduzir, sem perceber, as alterações de comportamento manifestadas pelos pais, como inseguranças, irritabilidade sem motivo e tendência ao isolamento. Mas um estudo recente da neurobióloga suíça Isabelle Mansuy, do Instituto de Pesquisa do Cérebro da Universidade de Zurique, está ampliando a compreensão desses efeitos. “O estresse severo e crônico causa modificações genéticas que podem ser transmitidas às próximas gerações”, disse Isabelle à ISTOÉ.(...) segue Fonte : Revista IstoÉ Independente
SOBREVIVENTE
Laks esteve em campo de concentração (no detalhe).
Recuperou a alegria de viver fazendo palestras
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