quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aposta no setor de biotecnologia: A guerra das Doenças Neurodegenerativas

Por Stock Scribbler.
November 22, 2011 | Enquanto a Europa se desintegra e a economia dos EUA claudica, sofremos sob o baixo crédito de nossa sociedade cada vez mais globalizada. A tecnologia moderna ligou-nos de muitas maneiras, mas tornando indústrias após indústrias obsoletas no processo. O sistema financeiro, tal como o conhecemos, está se deteriorando, e ninguém tem uma solução definitiva. No entanto, há sempre exceções à regra, e em termos gerais, os cuidados com saúde é que são exceção. Apesar de cortes corporativos e burocráticos, o setor da biotecnologia deve permanecer competitivo e inelástico, enquanto outras indústrias aguentam a pressão do tempo.

Somos ainda mortais, e ainda ficamos doentes. A autêntica fonte da juventude escapa à raça humana. Podemos fazer transplantes de órgãos, realizar a cirurgias a laser e prescrever remédios milagrosos à esquerda e direita, mas o tratamento de algumas doenças sem efeitos colaterais importantes continua a mistificar o mundo médico. O exemplo óbvio é o câncer em todas as suas formas. Mas, e quanto a doenças neurodegenerativas como a doença de parkinson e de Alzheimer?

Seis milhões de americanos sofrem destas doenças fatais e a doença de parkinson, sozinha, representa um mercado global de $ 3 bilhões de dólares. Segundo o Harvard NeuroDiscovery Center, "Porque as doenças neurodegenerativas se estabelecem principalmente do meio ao final de vida, a incidência esperada é subir com o envelhecimento da população. (Em 2030, 1 em cada 5 americanos terão mais de 65 anos de idade.) Se não for controlada daqui a 30 anos, mais de 12 milhões de americanos vão sofrer de doenças neurodegenerativas. Encontrar tratamentos e curas para doenças neurodegenerativas é uma meta de urgência cada vez maior."

Parte desse desafio pode ser cumprida, pois várias empresas atualmente clamam por descobertas na pesquisa para tratamento da doença de parkinson. Estas empresas de biotecnologia não estão apenas no caminho para salvar vidas com as fases de ensaios clínicos para novos fármacos. Eles também estão aumentando o valor dos acionistas e ajudando a manter um setor inteiro de entidades de capital aberto. Aqui estão alguns dos contendores:

É claro, grandes laboratórios como Novartis AG (NVS) e Sanofi-Aventis (SNY) estão no jogo. O Comtan (entacapone) medicação da Novartis, é o rolo compressor suíço (...)

A Sanofi-Aventis, uma das cinco maiores empresas farmacêuticas existentes, está trabalhando no tratamento dos sintomas de parkinson. O sistema nervoso central como uma de suas seis grandes áreas de foco, esta empresa com sede em Paris está pronta para capitalizar sobre as populações em envelhecimentodos países desenvolvidos. (...)

A Valeant Pharmaceuticals International (VRX) também está na briga de empresas com o Xilopar - uma terapia prescrita uma vez por dia com suplemento oral para pacientes com parkinson tratados com levodopa / carbidopa. (...)

Amarantus Biosciences Inc. (OTC-AMBS) e Addex Pharmaceuticals (SIX-ADXN) são também empresas no páreo financiadas em parte por concessões da Michael J. Fox Foundation for parkinson Research. Esse dinheiro para investigação, não só fornece a essas empresas um endosso de ouro, mas talvez as ferramentas para descobrir o próximo tratamento revolucionário.

Desde o final de março, a empresa de modulação alostérica Addex Pharmaceuticals está de joelhos envolvida em ensaios clínicos de Fase II para avaliar o dipraglurant em pacientes de parkinson e espera resultados no próximo ano. Isto é porque a terapêutica líder em parkinson, a levodopa, induz a uma desordem de movimento ainda mais debilitante conhecida como discinesia induzida por levodopa - (PD LID). (...)

A Amarantus Biosciences, Inc., uma biotecnologia de quatro anos da Califórnia, é talvez ainda mais emocionante, com ações subindo. A empresa atualmente é comercializada na Bolsa de Valores EUA (...) com uma capitalização de mercado de 9,72 milhão dólares, mas os números devem subir com o desenvolvimento clínico de "nova proteína potente" por parte da Amarantus. O tratamento é chamado MANF e é dirigida à morte celular (apoptose), responsável pela doença de parkinson.

A verdadeira beleza da MANF patenteada é que poderia resolver uma série de outras grandes doenças relacionadas com a apoptose, incluindo a doença de Alzheimer, epilepsia, degeneração macular e lesão cerebral traumática. O CEO Gerald declarou em notícias anteriores que AMBS pretende continuar o arquivamento de patentes e construindo uma forte carteira de propriedade intelectual de seu estoque de 88 linhagens de células chamado de "linhas celulares PhenoGuard".

Apesar do estado alarmante da macro economia de outros setores, todas as empresas mencionadas acima têm objetivos claros e objetivos. Eles continuam a ser relevantes e necessários na era tecnológica pós-moderna. O risco é suficientemente baixo (assimétrico) e o potencial de sustentabilidade a longo prazo é alto. Na medida em que este jornalista financeiro pode dizer, os investidores da saúde devem considerar seriamente aumentar investimentos no movimento de biotecnologia. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: Seeking Alpha.
Obs.: Termos técnicos em inglês do mercado financeiro de capitais foram omitidos e/ou estão sujeitos a revisão.

3 comentários:

  1. Oi amigo Hugo, andei lendo um relato sobre os efeitos da Levopa no seu corpo, sinto exatamente igual há l2 anos!Chamo de gangorra do parkinson!um período de 03 hs, em que vou do céu ao inferno!o seu relato é perfeito!Gostaria de saber com quanto tempo de pk vc fez a cirurgia?se continua tomando medicamentos para o pk? e se ainda sente esses efeitos adversos dos remédios?Esse relato seu é antigo, talvez de antes da cc.obrigado amigo, pela prestação de serviço excelente para todos os parkinsonianos que acessam esse site e renovam como eu todos os dias a esperança de um dia ler a noticia tão esperada:" Ciência descobre como parar a progressão do mal de parkinson, e restaurar os neurônios lesados pela doença"

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  2. Alô Elisa,
    minha cirurgia dbs foi feita em 2006. Eu já apresentava sintomas pk desde '98 +/-. Logo após a cirurgia e até +/- 2 anos após, o uso de remédios foi quase zero, com os benefícios daí advindos (menos efeitos colaterais). Após isso os sintomas pk reiniciaram a aparecer e sucessivos reajustes no dbs não surtiram efeito. Estou gradativamente pior, com muito tremor. Atualmente tomo para pk 4 x 1/2 Prolopa 250, 3 x Mantidam 100. Além disso complexo vitamínico A - Z, vitamina D e Glutationa. As periódicas 3 ou 4 idas e voltas diárias do inferno, de que também sofro, talvez menos pelo dbs, se devem aos "ONs" e "OFFs" do levodopa. [ ]'s Hugo

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  3. Obrigado pela atenção Hugo, tenho 14 anos de pk e 58 anos de idade, tomo ainda a mesma quantidade de prolopa desde 2002 quando fui diagnosticada com pk, após fraturar o pé D, distrofia na mão D,lombalgia, insônia,depressão e um cansaço crônico. Em 2005 cai em casa e quebrei o outro pé! aí fiquei com medo de quebrar mais alguma coisa e evito de sair de casa! Tenho poucos tremores e muita rigidez. Hoje tomo 1/4 de Prolopa benserazida 250/50 3x ao dia - 1 akineton 2mg por dia e 1 amitril 75 mg antes de dormir e ranitidina para nauseas! Sigo a orientação da neuro que me aconselha a evitar o aumento de Prolopa, já que ele causa tremores e movimentos involuntários e mais efeitos adversos, tem dado certo, estou com esperança que surgirão melhores remedios com menos efeitos adversos.O que será de grande ajuda.

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