sexta-feira, 13 de abril de 2012

Semana Mundial do Parkinson. Saldo.

Tudo correu bem, tudo correu legal. A luta pela concientização e não discriminação sobre o Parkinson, pode-se afirmar, teve boa performance, particularmente junto à mídia nas grandes cidades (Veja Blog das Associações / ParkinsonBR). As associações estão se reforçando e cumprindo cada vez mais seus papéis, particularmente nas esferas multidisciplinares (terapias complementares). Mais um passo foi dado.

O país (SUS), os estados e municípios, devem ainda muito no tocante à disponibilização perene e facilitação do acesso aos medicamentos para Parkinson, haja visto a péssima logística para pessoas com dificuldades de locomoção (uns medicamentos buscar na farmácia do município, outros na do estado), a absurda necessidade de obter receitas médicas mensais para medicamentos, que terá que se usar provavelmente, o resto da vida? Tudo isso representa filas!

Mas como fica nossa convivência cotidiana com a doença? Vamos então aos medicamentos.

Entre nós (Brasil), o que se tem hoje basicamente é a levodopa (predominando a marca Prolopa, nas formas standart / instantânea, dispersível e liberação prolongada), o pramipexole (marca Sifrol nas formas standart / instantânea e liberação prolongada(1)), o composto Stalevo(1), o Biperideno (Akineton), a Amantadina (Mantidan) e o inibidor de reabsorção da dopamina Comtan. Entre outros menos votados. (1) NÃO fornecidos pelo SUS.

Existe o dbs, que está em alta, fruto da 1.a batalha vencida para isenção de impostos capitaneada pela ABP. A luta prossegue no senado e nos estados.

Ainda não lançados no Brasil o agonista via "patch" transdermal Rotigotina marca Neupro (já no mercado do Chile) e o gel para infusão duodenal Duodopa (já no mercado dos EUA).

Existem promessas, como o "patch" transdermal de levodopa.

Ainda não existe droga que comprovadamente estanque a evolução da doença.

Existe sim, muita fé em Deus e esperança nas pesquisas, e que as experiências com células tronco se concretizem logo em fatos positivos. Vamos à luta!

Um comentário:

  1. Hugo, muito bem lembrado o amigo colocou as coisas como elas estão de maneira verdades verdadeiras.

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