GU – Você pode dar um exemplo disso, de uma nova abordagem em relação a uma doença específica?
MN – O primeiro exemplo é em relação à doença de Parkinson. Saímos de dentro do cérebro – onde todo mundo achava que a doença acontece e teria que ser tratada – e fomos para a medula espinhal, uma região que não tinha nada a ver, teoricamente, com a etiologia da doença. Mas a medula tem acesso a todo o circuito que é alterado pela degeneração causada pela moléstia. Dentro da teoria que adotamos, o modelo que o cérebro doente estava criando era um modelo de ordem completa, uma sincronia total das células, como se fosse uma crise epiléptica. E o que ele precisava era de uma injeção de ruído, para transformar o disparo desses neurônios em um disparo mais disperso no tempo. O cérebro, nesse caso, precisa de algo que podemos chamar de “caótico”, o que é contraintuitivo, já que costumamos associar a doença ao caos e a saúde, à ordem. Mas o ruído, uma dose de caos, é algo necessário para você ser normal. (segue...) Fonte: Globo G1, com vídeo.
Queremos contactar o Dr. Nicolelis, para saber mais informação sobre a possibilidade de curar Parkinson.
ResponderExcluirPreciso saber aonde posso encontra-lo, local, endereço, email ou fone.
Grato.