Este Blog, criado em set/2001, é dedicado às Pessoas com Parkinson (PcP's), seus familiares, bem como aos profissionais da saúde que vivenciam a situação de stress que acompanha a doença. A idéia é oferecer aos participantes um meio de atualizar e de trocar informações sobre a doença de Parkinson e encorajar as PcP's a expressar sentimentos no pressuposto de que o grupo infunde esperança, altruísmo e o aumento da auto-estima. E um alerta: Parkinson não é exclusividade de idosos!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Como o Parkinson afeta o humor e o raciocínio
Algumas das primeiras mudanças de doença de Parkinson, no entanto, alteram a forma como pensamos e como nos sentimos ao invés de como nós nos movemos. Na verdade, algumas pessoas pensam que essas mudanças podem ocorrer até mais de uma década antes de quaisquer problemas evidentes de movimento.
As alterações cerebrais causadas pela doença de Parkinson podem fazer as pessoas se sentirem cansadas, deprimidas ou ansiosas. Cerca de um em cada cinco pacientes com doença de Parkinson desenvolvem alexitimia, uma perda da capacidade de reconhecer as emoções de si mesmos ou aos outros. Isso pode tornar difícil a empatia e de se comunicar eficazmente com os outros.
Mesmo o sono não está ao alcance do doente de Parkinson, como muitas pessoas com experiência em Parkinson com transtorno de comportamento do sono REM (externando vividamente seus sonhos) anos antes de sua doença de Parkinson ser diagnosticada. Eventualmente, muitos pacientes com doença de Parkinson desenvolvem uma demência, com dificuldades em resolver problemas, multitarefas e planejamento.
É importante que as pessoas reconheçam que as mudanças cognitivas da doença de Parkinson são parte da doença, e não alguma falha de caráter. Além disso, às vezes as mudanças podem ter auxílio. Deixando que seus amigos, familiares e cuidadores médicos saibam sobre essas preocupações podem ser um primeiro passo para melhorar a vida com Parkinson. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: About Neurology.
5 comentários:
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Agora entendo porque meu marido está tão esquecido e muitas vezes tão irritado. Nunca foi assim!
ResponderExcluirEu já fui assim. Negava, não aceitava que estivesse doente, rejeitava. Agora que estou um pouco mais consciente de que, em que pese minha cabeça pensar igual, do tipo - por quê eu?, tenho uma doença e assim ser mais tolerante. Deixei de ser tão "seu" Saraiva, como digo a meus filhos. Veja Zorra Total aqui=> http://www.youtube.com/watch?v=fupGGGeQWb8
ExcluirCaro amigo Hugo, Bons Dias,
ResponderExcluirÉ muito bom ver o amigo passando informações a respeito da DP, somente assim iremos quebrar esse desconhecimento da patologia e combater o preconceito.
É preciso mostrar ao grande publico as variações e dependências fazendo isso iremos contribuir para que novos diagnosticados minimizem os aspectos stressante dos primeiros passos e partam para ter uma condição de conviver com a doença de maneira harmoniosa.
As variações de humor são um dos sintomas mais difíceis de se ter consciência. Ao menos eu levei muito tempo para percebe-las.
ResponderExcluirO pior deste particular ligado à doença é às vezes magoar pessoas que se quer bem, aparentemente sem uma razão lógica... Uma das formas de modificar esse tipo de atitude é o doente criar uma espécie de "gatilho" que o faça perceber quando está "saindo fora da casinha". Abraços Hugo e Badu.
O problema é o gatilho da "roleta-russa"!
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