Quando estamos em “off
“, no inverno a coisa consegue ser pior.
E uma das piores é
quando apresentamos dificuldades para caminhar.
Um metro parece um
quilômetro, principalmente quando o passo é arrastado e de curta
extensão, da ordem de um pé.
Passo por essa
dificuldade há vários invernos, sempre acabo aprendendo, só que no
inverno seguinte já esqueci. Depois de vários tombos acabo
relembrando, na base do fórceps.
Agora posto isto com as
palavras-chave “inverno” e “caminhar” para no ano que vem me
lembrar desde o início, antes dos tombos:
Lembre-se que caminhar
não é, para nós, um ato reflexo.
Tem que pensar passo a
passo.
Quer caminhar, não
olhe p'rá frente.
Olhe para o chão.
Logo à frente
vislumbre um alvo (mancha, taco de cor diferente, junta do ladrilho,
etc) para pisar com o pé com que vais dar o passo.
Dê o passo no alvo.
Pare.
Mire o alvo para o
próximo passo.
Dê o passo no alvo.
Assim sucessivamente...
Ufa.
Cheguei.
Parece óbvio, mas não
é. É o mesmo princípio das bengalas laser para parkinson comercializadas no exterior.
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