por José Alexandre S. Crippa
26 de abril de 2014 | Qualquer um se lembra do que estava fazendo no dia 11 de setembro de 2001, por ocasião do ataque terrorista ao complexo do World Trade Center na cidade de Nova York. O que é menos conhecido é que, numa manhã de agosto de 1974, o jovem equilibrista francês Philippe Petit cruzou sem autorização os 43 metros que separavam as Torres Gêmeas. Com uma vara de oito metros de comprimento, Petit atravessou o espaço entre os dois edifícios oito vezes, ao longo de 45 minutos - sem nenhum cabo de segurança.
| Compostos têm mostrado potencial terapêutico p/ dvs doenças |
Maconha é o nome popular da planta Cannabis sativa, que possui centenas de componentes, dos quais aproximadamente 80 são denominados "canabinoides", por atuarem nos receptores cerebrais com esse mesmo nome. Nos anos 1960, as estruturas químicas dos principais canabinoides foram descritas pelo professor Raphael Mechoulam, de Israel, incluindo o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), o componente da planta responsável pelos efeitos psicoativos da droga, como alterações na percepção, orientação e controle motor.
Entretanto, vários outros canabinoides conhecidos, muitos deles com potencial terapêutico, não apresentam esses efeitos. Um exemplo é o canabidiol (CBD), um canabinoide que possui diversos efeitos opostos aos do THC, como efeito ansiolítico e antipsicótico. Diferentemente do THC, o uso do CBD isoladamente não apresenta os efeitos típicos do uso da maconha. Nosso grupo e outros grupos brasileiros estão na vanguarda nas pesquisas sobre o potencial terapêutico dessa substância. Conduzimos pesquisas do CBD na doença de Parkinson, esquizofrenia, ansiedade, distúrbios do sono e dependência de drogas, entre outras condições.
Já na década de 1970, em estudos colaborativos, Mechoulam e o professor Elizaldo Carlini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), observaram em animais e em humanos os efeitos anticonvulsivantes do CBD. Entre novas evidências, o caso da menina com quadro de epilepsia refratária decorrente de rara doença genética, que recentemente ganhou notoriedade na mídia por ter melhorado com o uso do CBD, reforçam essas observações pioneiras. (segue...) Fonte: O Estado de S.Paulo.
É preciso acabar com o preconceito de que maconha vicia, que é coisa de marginal, ou ponte para uso de drogas pesadas e outros tabus envolvendo o seu uso.
ResponderExcluirSou usuário de maconha.
Uso para controlar as discinesias que me acometem regularmente pelo longo tempo de utilização de Prolopa e Cronomet. Não me considero uma ameaça à sociedade por isso.
Na minha opinião, as bebidas alcoólicas livremente comercializadas no Brasil são muito mais danosas, pois além do dano físico que causam, essas sim causam dependência química, desestruturam famílias, etc...
Concordo!
ExcluirConcordo plenamente com aquele que faz uso da maconha como forma de amenizar as mazelas e desconfortos causados pela DP. Há que se resguardar quanto a efeitos colaterais que porventura surjam.
ResponderExcluir