quinta-feira, 15 de maio de 2014

Doença de Parkinson causa degeneração do cérebro

Por isso, a necessidade de procurar um profissional e, na dúvida, consulte mais de um especialista”, orienta o neurologista.

14 de maio de 2014 - A doença de Parkinson se caracteriza por alterações no cérebro, o degenerando gradativamente. Entre os sintomas estão os tremores, rigidez, lentidão no corpo e alteração do equilíbrio. Geralmente, acomete pessoas acima dos 50 anos, mas há registros em pessoas mais novas, a partir dos 40. A doença é multifatorial, mostrando fatores ambientais e genéticos, explica o neurologista Carlos Antonio Scardovelli.

Embora os sintomas acima apresentados comumente se associem ao Parkinson, o profissional alerta para equívocos no diagnóstico. Segundo Scardovelli, existem outras doenças degenerativas que desencadeiam alguns indícios parecidos com a doença, mas não são classificados como Parkinson. “O uso de alguns medicamentos, como antidepressivos e remédios para labirintite também podem apresentam tremores, a isto chamamos de síndrome de Parkinson. São quase os mesmo sintomas, mas não é a doença em si. O tratamento é totalmente diferente. Por isso, a necessidade de procurar um profissional e, na dúvida, consulte mais de um especialista”, orienta o neurologista.

Embora comumente chamado de mal de Parkinson, o nome correto, segundo Scardovelli, é doença de Parkinson.

O tratamento é medicamentoso e não há cura, mas a doença pode e deve ser tratada. Na opinião do profissional, atividade física é essencial para uma melhor qualidade de vida. “Pela experiência com meus pacientes, o exercício físico é o melhor remédio que um paciente com Parkinson pode tomar. Em alguns casos, há também a necessidade de fisioterapia, terapia ocupacional e até mesmo ajuda de psicólogos. Todas elas combatem apenas os sintomas”, frisa Scardovelli. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e a voz, ressalta o Ministério da Saúde.

Segundo o órgão, o diagnóstico da doença é feito com base na história clínica do paciente e no exame neurológico, mas, ressalta que não há nenhum teste específico para o diagnóstico ou sua prevenção. Outros sintomas podem estar associados ao início da doença, como rigidez muscular, redução da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios e urinários, ressalta o ministério.

Scardovelli reforça que a procura por um profissional é de extrema importância, pois somente o neurologista poderá diagnosticar corretamente a doença. Fonte: O Imparcial.

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