terça-feira, 15 de julho de 2014

Ao final, devemos optar pelos efeitos colaterais a que vamos nos submeter... Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Efeitos colaterais da Levodopa

Anorexia, náusea, vômitos e diarréia, casos isolados de disgeusia efeitos adversos gastrintestinais em estágios iniciais do tratamento, são em grande parte controláveis com a ingestão de levodopa + benserazida com alimentos ou líquidos, ou com aumento gradual da dose. Reações alérgicas cutâneas como prurido e rubor podem ocorrer raramente. Arritmias cardíacas ou hipotensão ortostática podem ocorrer ocasionalmente. Distúrbios ortostáticos, em geral, melhoram com redução da dose de levodopa + benserazida. Anemia hemolítica, leucopenia transitória e trombocitopenia têm sido relatadas em casos raros. Portanto, como em todo tratamento de longo prazo com levodopa, recomenda-se monitoração periódica hematológica e de função hepática e renal. Em estágios tardios do tratamento, podem ocorrer movimentos involuntários (coreiformes ou atetóides. Estes, em geral, podem ser eliminados ou tornar-se suportáveis com redução da dose. Com tratamento prolongado, podem ocorrer flutuações da resposta terapêutica, incluindo episódios de acinesia, deterioração de final da dose e efeito on-off. Estes podem ser controlados ou tornar-se suportáveis, com ajuste de dose e administração de doses individuais menores, mais freqüentemente. Posteriormente, pode-se tentar aumentar a dose novamente, para intensificar o efeito terapêutico. Agitação, ansiedade, insônia, alucinações, delírios e desorientação temporal podem ocorrer, particularmente em pacientes idosos e em pacientes com antecedentes psiquiátricos. Pode ocorrer depressão em pacientes tratados com levodopa + benserazida, mas esta também pode ser um efeito da doença de Parkinson. Aumentos transitórios de transaminases e fosfatase alcalina podem ocorrer. Elevação dos níveis sangüíneos de uréia pode ser observada com o uso de levodopa + benserazida. Pode ocorrer alteração da coloração urinária, passando, em geral, a avermelhada, e tornando-se mais escura, se guardada.


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Efeitos colaterais do pramipexole

Os eventos adversos relatados mais freqüentemente em comparação com placebo durante o uso de pramipexole foram: náuseas, constipação, sonolência, alucinações, confusão e tontura. No estágio inicial da doença, as reações adversas mais freqüentes foram sonolência e constipação e, no estágio avançado, em associação com tratamento com levodopa, foram discinesias e alucinações. Esses eventos adversos diminuíram com a continuação do tratamento, sendo que constipação, náuseas e discinesia tenderam até mesmo a desaparecer. A incidência de hipotensão em comparação com placebo em pacientes sob tratamento com pramipexole não aumentou. Contudo, em alguns pacientes, pode ocorrer hipotensão no início do tratamento, principalmente quando o aumento da dose de pramipexole é muito rápido. Relataram-se casos de insônia e edema periférico. Os pacientes tratados com pramipexole relataram a ocorrência de sono súbito durante a realização das atividades diárias, incluindo operação de veículos automotores, algumas vezes ocasionando acidentes. Principalmente em pacientes tomando doses acima de 1,5 mg/dia de dicloridrato monoidratado de pramipexol, há alguns relatos de episódios de sono sem sinais de advertência, como sonolência, a qual de acordo com o conhecimento atual sobre a fisiologia do sono, sempre o precede. Não se evidenciou uma relação com a duração do tratamento. Alguns pacientes estavam recebendo outros medicamentos com propriedades potencialmente sedativas. Na maioria dos casos dos quais se obtiveram informações, os episódios não se repetiram após a redução da dose ou a interrupção do tratamento. Compulsões (jogos de azar, sexo, compras, etc...).

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Efeitos colaterais da Maconha

A psicoatividade que gera alucinações em alguns indivíduos é um dos efeitos colaterais do uso da Maconha, outros cientificamente comprovados são: Aumento do risco de esquizofrenia; Sintomas psicóticos crônicos; Insônia; Síndrome de abstinência; Transtorno de personalidade; Delírio; Hipnótico; Diminuição da memória; Dificuldade na aprendizagem; Ansiedade; Depressão; Confusão mental; Insônia; Irritabilidade.

Todos estes efeitos colaterais surgem quando a planta é utilizada indevidamente, sem orientação médica e em quantidades superiores às necessidades do paciente.

O uso da maconha como fim medicinal é polêmico e não é autorizado no Brasil, por falta de pesquisas científicas que apontem a necessidade do uso específico desta planta para fins terapêuticos, visto que existem diversos outros medicamentos que podem ser utilizados para alcançar os mesmos objetivos.

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Efeitos colaterais da Ayahuasca

As variações dos graus de náuseas, vômitos e, ocasionalmente, simultâneas diarréias não são incomuns e estão, geralmente, relacionados às experiências alucinogênicas. Estes efeitos variam de acordo com a pré-disposição fisiológica do indivíduo, dosagem e a composição de alcaloides no chá. É comum observar que muitos efeitos colaterais como náuseas ou sonolências, tendem a diminuir mesmo que se continue com a administração. Supõe-se que algum tipo de adaptação fisiológica esteja ocorrendo, embora ainda muito pouco seja conhecido sobre os mecanismos envolvidos. Ocorre falsa impressão de sensação de frio intenso, um estado transitório de tremor, mesmo estando a temperatura ambiente de 27ºC. Em psiquiatria essa sensação é comumente chamado "tremor de cão molhado". Entretanto, a tolerância física dos indesejáveis efeitos pode ser desenvolvida com o uso regular do chá, provavelmente, pelo aumento periódico dos níveis de neurotransmissores em nosso corpo, especialmente a serotonina. Há especulações que sugerem a não dependência física nem psicológica dessa bebiba.

Evidências farmacológicas sugerem que a causa do ato de vomitar tanto quanto a intensa diarréia pelo aumento da motilidade intestinal, nada mais seria que o resultado da inibição temporária da atividade metabólica da MAO-A pelos alcaloides β-carbolinas. Estudos indicam que os neurônios dopaminérgicos são os que possuem papel determinante na produção de náuseas e vômitos. O chá promoveria uma elevação dos níveis desses dois neurotransmissores não metabolizados por esta enzima, acarretando os desagradáveis efeitos já citados. Portanto, certas substâncias endógenas ou não-endógenas, por terem as estruturas moleculares semelhantes a esses neurotransmissores, ao serem absorvidas por nosso corpo acabariam se ligando no lugar desses neurotransmissores, nos respectivos neuroreceptores. Assim, quase todos os agonistas do receptor dopaminérgico bem como outras drogas que aumentam a liberação de dopamina no cérebro causam náuseas e vômitos como efeitos colaterais iniciais.

2 comentários:

  1. Para mim, atualmente, um dos piores efeitos colaterais trazidos pela L-dopa tem sido blefaroespasmos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Blefaroespasmo)

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  2. Com relação ao uso da levodopa, que uso há cerca de 34 anos, o que ocorre comigo é um acumulo de resíduos da levodopa. Isso faz com que qualquer aumento de dose, mesmo que mínima, produz discinesia e qualquer redução provoca o efeito off. Estou iniciando a partir de amanhã 29/07, um novo tratamento substituindo a Levodopa por Stalevo. Sei que vou passar por uma dura fase de adaptação, mas não tenho outra opção a não ser a cirurgia.
    Com relação ao uso de maconha, para mim reduz substancialmente as discinesias e provoca uma agradável sensação de relaxamento muscular.
    O Ayauhasca, ingerido uma única vez não causou nenhum tipo de reação positiva ou negativa em relação à doença.
    Na minha modesta opinião é preciso começar um movimento para acabar com o preconceito contra a maconha para uso medicinal.

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