quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Com medicação incorreta Parkinson pode levar ao Alzheimer

24 de setembro de 2014 - A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). Na falta dela o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, como o tremor nos membros superiores.
A vice-presidente da Associação Paranaense de Portadores de Parkinsonismo (APPP), Arlete de Gasperin, esteve hoje (24) no Canal Aberto RB2 para falar sobre a doença e o trabalho da instituição.
A APPP é uma associação filantrópica que sobrevive da doação dos colaboradores.
Eles tinham um convênio com a Prefeitura, mas ele não existe mais, e a falta de recursos pode levar ao fechamento da instituição.
“São 38 funcionários e precisamos de 80 mil reais mensais para manter a associação aberta. Só de aluguel são quase 10 mil”, afirma Arlete.
A vice-presidente da APPP é filha de um paciente e trabalha como voluntária no local, que fica na Rua Silva Jardim, nº 3180, no bairro Água Verde, em Curitiba.
Entre os objetivos da Associação estão promover um atendimento multidisciplinar ao portador de Parkinson, proporcionar a ele uma melhor qualidade de vida e o alcance social através da saúde e bem estar.
São vários tratamentos multidisciplinares oferecidos, entre eles a acupuntura, a fisioterapia e a musicoterapia.
Sintomas
De acordo com Arlete um dos primeiros sintomas da Doença de Parkinson (DP) é o sono agitado. O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais principais: tremores; acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes).
Para o diagnóstico não é necessário entretanto que todos os elementos estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados.
Tratamento
“Se a medicação não for correta o Parkinson pode desencadear o Alzheimer”, afirma Arlete.
A doença é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes.
Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença.
Devem, portanto, ser usados por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até que surjam tratamentos mais eficazes.
Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença.
A melhor orientação é que a pessoa com os sintomas procure um Neurologista. Ele é o profissional mais indicado para orientá-la.
Para mais informações sobre a doença e o trabalho da Associação Paranaense de Portadores de Parkinsonismo, acesse o site: www.appp.com.br. Fonte: Rádio b2 = http://radiorb2.com.br/com-medicacao-incorreta-parkinson-pode-levar-ao-alzheimer/

Obs.: Confesso. Nunca tinha ouvido sobre esta hipótese. É no mínimo controversa. Já havia ouvido o contrário. Quem tem parkinson, não tem espaço para mais nada.

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