terça-feira, 11 de novembro de 2014

FORMAS NATURAIS DE TRATAR A DOENÇA DE PARKINSON – PARTE I



A coragem de uma dona de casa norte-americana, acometida pela Doença de Parkinson, que desenvolveu ela mesma um programa de tratamento natural que a recuperou quase totalmente e, o altruísmo de uma médica, que criou um protocolo natural, que recuperou muitas pessoas que seguiram as suas orientações, nos convidam a lançar um olhar holístico para uma doença considerada incurável até então.

A Doença de Parkinson é um distúrbio complexo e progressivo que exige avaliação especializada. Além do acompanhamento de um médico neurologista, de fisioterapia e de fonoaudiologia, recentes pesquisas comprovam os benefícios da nutrição funcional, daacupuntura e de diferentes terapias holísticas, que tratam a doença obtendo resultados surpreendentes.

A Doença de Parkinson, descoberta pelo médico inglês James Parkinson em 1817, é um transtorno degenerativo do sistema nervoso central que prejudica as funções motoras, a fala, o sono, as reações sensoriais e o humor das pessoas acometidas por esse distúrbio.

Um dos sintomas clássicos são os tremores em um ou nos dois braços e, às vezes, em outros músculos. Em geral, a musculatura fica fraca, os movimentos lentos e dificultosos, a fala enrolada e a expressão facial congelada. O doente pode eventualmente embaralhar os passos e inclinar o tronco para frente.

Apesar dos sintomas progredirem lentamente, as habilidades mentais permanecem intactas. Porém, à medida que a doença evolui, o doente pode ter variações constantes de humor, além de uma profunda depressão.


Possíveis causas:

Acredita-se que a principal causa da Doença de Parkinson é a degeneração de uma parte do cérebro chamada substância negra. O cérebro deixa de produzir a dopamina, um importante neurotransmissor, à medida que as células cerebrais da substância negra vão morrendo.

A dopamina regula a atividade no lobo frontal do cérebro, área que comanda acomunicação, a motivação e a habilidade de sentir prazer.

A deficiência dessa química cerebral causa a perda do controle motor, a perda da atenção e do foco e, tem sido relacionada a sintomas psicológicos como por exemplo, a anxiedade social, o auto-criticismo e à dificuldade de se manter relacionamentos.


Outros fatores de risco que devem ser tomados em consideração:

¦  Alta exposição à poluição química (solventes, pesticidas e herbicidas);

¦  Alta exposição a corantes e todos os demais aditivos alimentícios;

¦  Reação a medicamentos como por exemplo tranquilizantes e antihipertensivos;

¦  Contaminação por alumínio (panelas, antiácidos, alguns tipos de pó Royal, sprays e água da bica sem o tratamento adequado);

¦  Contaminação por cádmio, chumbo e mercúrio (esse último por obturações de amálgama);

¦  Contaminação por monóxido de carbono;

¦  Arteriosclerose;

¦  AVC;

¦  Inflamações crônicas;

¦  Alergias ocultas;

¦  Ferimento na cabeça;

¦ Neurotoxinas causadas por álcool e inflamações alérgicas das paredes intestinais.


Tratamento médico convencional:

O tratamento convencional consiste na administração da droga L-dopa ou Levodopa, que se converte em dopamina no cérebro.

Além disso, outras drogas que estimulam os receptores da dopamina também são administradas.

Há um tipo de cirurgia que tem sido feita recentemente, na qual uma das supra-renais é  transferida para o cérebro, para estimular a produção de dopamina.


Efeitos colaterais:

Tanto o tratamento à base da droga L-dopa quanto a cirurgia de transferência de uma das supra-renais para o cérebro não são sempre efetivos e, ao longo do tempo, vários efeitos colaterais indesejáveis podem surgir. Por exemplo: queda da pressão arterial, náusea, vômitos, movimentos convulsivos espontâneos.

Os doentes que fazem tratamentos a longo prazo também podem apresentar sintomas psicóticos, devido à oxidação da droga L-dopa que se acumula no cérebro.

A preocupação é que a deterioração dos nervos não é solucionada, deterioração essa, que muitas vezes, acontece ainda mais rapidamente por conta de uma reação adversa à medicação, infelizmente.


Alimentação adequada:

Aconselha-se que os doentes ingiram alimentos frescos e orgânicos. Os pesticidas e herbicidas são considerados um dos maiores fatores de risco, portanto comer alimentos orgânicos é fundamental!

Óleo de côco virgem, óleo de linhaça, azeite extra virgem e leite de côco fresco são alimentos valiosíssimos para quem sofre de Parkinson, pela concentração dos ômegas, essenciais à saúde cerebral. Contudo, é bom lembrar que as propriedades antiinflamatorias excepcionais do óleo de côco fazem dele um must!

Segundo a nutricionista norte-americana Maria Emmerich, especialista em química cerebral, com vários livros publicados sobre o assunto o óleo de côco deve ser o óleo usado na preparação da comida dos pacientes da Doença de Parkinson.

É importante lembrar da importância de se beber água de boa qualidade, normalizar a flora intestinal com o uso de probióticos, além do consumo de alimentos altamente desintoxicantes e antioxidantes.

Maria Emmerich aconselha a redução das comidas gordurosas e açucaradas e, ensina queamêndoas cruas, sementes de girassol e gergelim são excelentes para elevar os níveis de dopamina no cérebro.


Suplementos que podem fazer toda a diferença:

Foram feitos vários estudos experimentais nos quais os aminoácidos tirosina e D-fenilalanina foram ministrados com sucesso em pacientes com Parkinson, para estimular a produção de dopamina de forma natural.

Outros estudos também mostraram o benefício que é suplementar os pacientes de Parkinson com as vitaminas C, E e B6, que neutralizam os efeitos colaterais dos medicamentos, pelas suas propriedades antioxidantes.
Além de estimular a produção da dopamina, a vitamina B6 pode ajudar a diminuir os tremores.

O magnésio por suas propriedades relaxantes também pode ser de muita ajuda para aliviar os tremores, as caimbras e a rigidez muscular.

Depois de consultar 15 médicos e sofrer muito com os efeitos colaterais de medicamentos, Annetta Freeman, uma dona de casa, de 58 anos, residente na Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveu ela mesma um programa personalizado à base de suplementos naturais para tratar da sua Doença de Parkinson. Annetta é uma prova viva que tratamentos complementares funcionam! Annetta disse: “Agora quando entro em qualquer lugar, a minha cabeça fica erguida, a minha coluna reta, os meus passos são firmes e rápidos, os meus braços balançam e, o melhor de tudo, eu tenho um belo sorriso no rosto”.

Entre as sugestões de Annetta Freeman, da nutricionista norte-americana Maria Emmerich, e de outros pesquisadores especializados, eis uma lista de  suplementos que podem fazer toda a diferença no tratamento do Mal de Parkinson:


Vitaminas/Minerais

¦ chlorella – poderoso antioxidante, retira metais pesados do corpo.

¦ complexo B – potente regenerador do sistema nervoso.

¦ fenilalanina – aminoácido que ajuda o cérebro a produzir dopamina

¦ ginkgo biloba – para melhorar a circulação do cérebro

¦ omega 3 (óleo de peixe e óleo de linhaça) – imprescindível para a saúde cerebral

¦ pycnogenol – poderoso antioxidante, antiinflamatorio, rico em bioflavonoides, que “levanta” o sistema imunológico.

¦ probióticos (acidófilos e bífido) – livrar e proteger o intestino das toxinas, considerados fator de risco para o desenvolvimento da doença.

¦ spirulina – poderoso antioxidante, fonte de vitaminas do complexo B e também de fenilalanina

¦ tirosina – aminoácido que ajuda o cérebro a produzir dopamina

¦ vitamina D3 – a vitamina D é associada a vários mecanismos relacionados à química cerebral.


MUITO IMPORTANTE: Os artigos escritos neste blog não sugerem que as pessoas deixem de tomar as suas medicações e/ou abandonem os tratamentos médicos que já vêm fazendo

Um comentário:

  1. Realmente o trabalho da dra Janice é de fôlego. Desconhecendo a razão do insucesso, já fiz uso deste método terapêutico no passado, Nesta foto de 2003 as pessoas que tentaram, http://maldeparkinson.blogspot.com.br/2012/09/encontro-nacional-dos-seguidores-do.html

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