quinta-feira, 28 de maio de 2015

Falta remédio para Parkinson em farmácia do município / RJ

28/05/15 - Há quatro meses, a aposentada Josineide Silva, de 58 anos, tenta pegar na Policlínica Newton Betlhem, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, o medicamento de que precisa para controlar os sintomas do mal de Parkinson. A resposta é sempre a mesma: está em falta. A doença, diagnosticada há dois anos, já dificulta o caminhar e a fala da aposentada. O remédio Prolopa é a única opção para reduzir os sintomas. O custo mensal, de R$ 700, vem sendo dividido entre a família.

— O médico disse que minha mãe não pode ficar sem esse remédio. Estamos usando o cartão de crédito e dividindo para não deixá-la sem o tratamento. E os pacientes que não conseguem comprar? — disse o vigilante Josemberg Silva, de 32 anos, filho de Josineide.

Presidente da Associação Parkinson Carioca, que funciona no Centro Municipal de Reabilitação, no Engenho de Dentro, Vilma Costa diz que a falta do remédio no Newton Bethlem não é pontual:

— A distribuição desse remédio, essencial aos pacientes com Parkinson, é irregular e não é de hoje. É uma reclamação recorrente de todas as pessoas que atendemos na associação.

Vilma explica que, no Parkinson, há uma redução na produção de um neurotransmissor chamado dopamina. O Prolopa é uma dopamina sintética, repondo a substância no organismo do paciente:

— Os sintomas regridem. Se interrompe o tratamento, eles voltam, e a pessoa perde a qualidade de vida.

O comerciante Karoly Kovac, de 59 anos, teve a doença diagnosticada em 2013 e conhece bem a angústia de viver sem ter a certeza de que receberá o remédio. Fonte: Extra G1.

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