PROJETO RECUPERA��O DE PARKINSON - ADVERT�NCIA AO PACIENTE
(Tradu��o": vers�o 1.01)
AVISO: O tratamento do Projeto Recupera��o de Parkinson - PRP n�o � recomendado para quem toma medica��o contra a doen�a de Parkinson. (19 de fevereiro de 2002)
Lamentamos anunciar que n�o mais recomendamos esta terapia para pessoas que usam medica��o contra a Doen�a de Parkinson. Alguns pacientes que confiaram na ajuda de seus m�dicos para reduzir a medica��o morreram em decorr�ncia de uma m� orienta��o. A maioria das pessoas que confiaram na ajuda de seus m�dicos terminaram hospitalizadas. N�o h� padr�es estabelecidos para a redu��o de medicamentos. Cada m�dico � obrigado a tirar suas pr�prias conclus�es sobre o que os laborat�rios farmac�uticos querem dizer com a frase "Reduza o uso das drogas lentamente". Pacientes morreram em conseq��ncia da redu��o demasiadamente r�pida de seus medicamentos e outros porque seus m�dicos n�o conseguiram reduzir a medica��o com presteza suficientemente.
Infelizmente, a medida que uma pessoa se recupera da doen�a de Parkinson, as mudan�as do c�rebro a tornam suscet�vel aqueles perigos. At� mesmo respostas fatais � medica��o foram vistas quando drogas contendo dopamina foram usadas pela primeira vez em portadores de DP nos idos de 1960. Embora essas medica��es sejam de alguma forma seguras para portadores de DP, e os efeitos colaterais em alguns casos s� apare�am depois de muitos anos, elas podem ser altamente perigosas e causar uma depend�ncia repugnante para pessoas sem DP. Uma pessoa portadora da doen�a embora podendo reduzir sua medica��o sem efeitos nocivos poder� n�o ser capaz de faz�-lo uma vez que o c�rebro retoma o padr�o saud�vel na presen�a de medica��o. Enquanto isso, o circuito el�trico de seu c�rebro agora suscet�vel � depend�ncia pode n�o se ter recuperado suficientemente para suspender � medica��o, criando uma faca de dois gumes. (Uma an�lise das cobaias usadas na pesquisa feita por Mike Nader, Nature Neuroscience 5 (2): 169-174, 2002, prova que a depend�ncia aumenta ou diminui quando a atividade receptora de dopamina aumenta ou diminui, respectivamente. Este trabalho recente com primatas confirma o que vimos ao longo dos �ltimos cinco anos o qual denotou ser uma r�pida mudan�a em pessoas que se recuperaram da DP e que subitamente tornaram-se violentamente dependentes de sua medica��o.).
Reduzindo a medica��o muito rapidamente pode ser fatal. Manter a medica��o num n�vel muito alto, mesmo que por poucos dias, pode causar danos permanentes e depend�ncia, juntamente com problemas respirat�rios ou dist�rbios card�acos. Tendo em vista que a maioria das pessoas envolvidas no tratamento prescrito no PRP n�o s�o m�dicos e n�o podem legalmente dar qualquer id�ia ou sugest�o sobre medica��o, somos obrigados a sugerir que voc� n�o comece o PRP se estiver medicado. N�o imagine que ser� bem sucedido pelo simples fato de encontrar um m�dico para trabalhar com voc�. Nenhum m�dico tomou boas decis�es baseado no que vimos at� agora, os conselhos dados por alguns inclusive foram fatais, o que motivou esta advert�ncia.
Embora muitas pessoas no nosso programa local estejam tomando medica��o e tenham sido capazes de superar os perigos das drogas, elas se beneficiaram da experi�ncia compartilhada do nosso grande grupo. Elas tem em sua maioria sido capazes de encontrar o seu pr�prio caminho, apoiando-se mutuamente, atrav�s do pesadelo que � o penoso processo de redu��o das drogas. Foi trabalhando com pacientes medicados que formos capazes de aprender que alguns podem se recuperar completamente, outros perdem suas vidas. Estar num n�vel mais baixo de medica��o n�o � necessariamente garantia de ser capaz de reduzir corretamente e seguramente a dosagem. Ter uma pessoa respons�vel pela sua medica��o di�ria - que a controla quando voc� est� incapacitado de entender, se est� sofrendo as terr�veis dores da d�cima semana de retirada das drogas - que acompanha cada pequena redu��o das drogas ou quando voc� precisa fazer outra dolorosa redu��o da dosagem, embora voc� se sinta muito mal, isso parece ser o melhor indicador de sucesso. Ningu�m foi capaz de faz�-lo sozinho.
Enquanto lamentamos declarar esta nossa posi��o atual esperamos que com a publica��o do nosso livro sobre medica��es da DP, a ser lan�ado no pr�ximo ano (janeiro de 2003), as pessoas poder�o ser capazes de entrar no PRP de forma segura mesmo que estejam tomando medicamento. A esperan�a � que os m�dicos sejam capazes de aprender com aquilo que temos visto em nossa cl�nica, lendo nossas descobertas e podendo usar essa informa��o para fazer recomenda��es aos seus pacientes. Para tal eles precisar�o com certeza ver seus pacientes toda semana. Se voc� ser� capaz ou n�o de encontrar um m�dico disposto a tomar essa rota ainda relativamente desconhecida e dar-lhe mais tempo do que o seu seguro de sa�de possivelmente reembolsar� permanece uma inc�gnita.
Quando o livro for terminado ser� publicado gratuitamente neste website.
Janice Walton-Hadlock, Director -
Fonte: Site do PRP -
Tradu��o de Marc�lio Dias dos Santos e Alfredo Domingues Branco, em Florian�polis, SC, 8 de abril de 2002.(vers�o 1.01) -
Esta vers�o levou em considera��o a orienta��o da autora para se evitar o uso de express�es perempt�rias, que s�o decivas e n�o deixam margem de d�vidas, algo perigoso de se fazer com rela��o ao assunto. Veja texto do email: "(...) please be very careful in making translations to never say "something WILL happen", you must be careful to say "something MIGHT happen."
Because no two people respond the same to medications, the use of the conditional tense throughout is very important. Also, I am trying not to say "This is what happens". It is more legally correct to say "it appears that this is what happens"."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observamos que muitos comentários são postados e não exibidos. Certifique-se que seu comentário foi postado com a alteração da expressão "Nenhum comentário" no rodapé. Antes de reenviar faça um refresh. Se ainda não postado (alterado o n.o), use o quadro MENSAGENS da coluna da direita. Grato.