Médicos alertam para os perigos do perfeccionismo
Levar tudo muito a sério acarreta perigosos riscos psicológicos. Especialistas recomendam que perfeccionistas relaxem para ver que o mundo não acaba.10/12/2007 - Praticamente todo filme sobre esportes, livro vendido nas livrarias dos aeroportos ou vídeo motivacional apresenta alguma fórmula mágica de sucesso. Acredite em você mesmo. Nunca aceite um não. Nunca desista. Não se contente com pouco. Acima de tudo, seja fiel a si mesmo. (...)
Contudo, diversos estudos recentes despontam como um alerta contra a atitude de levar os chavões do sucesso muito à risca. A nova pesquisa se concentra em um tipo conhecido, o dos perfeccionistas, que entram em pânico ou ficam irritadíssimos quando as coisas não saem exatamente como o previsto.
As descobertas não só confirmam que esses puristas muitas vezes correm o risco de esgotamento mental, como Freud, Alfred Adler e inúmeros papas da psiquiatria previram tantos anos atrás, mas também sugerem que o perfeccionismo é uma valiosa lente pela qual observamos e compreendemos uma diversidade de dificuldades mentais aparentemente não relacionadas, desde a depressão e o comportamento compulsivo até o vício. (...)
Quanto maior a intensidade com que os participantes do estudo pensavam com a mentalidade "ou isso, ou aquilo", maior a probabilidade de demonstrarem o tipo de perfeccionismo extremo que pode resultar em problemas de saúde mental.
Em suma, são pessoas que não só engolem muitos dos axiomas de sucesso, mas os tomam como absolutos. Em algum nível, eles sabem que é possível ter sucesso depois de um fracasso (aprenda com os erros: mais uma fórmula pronta). O problema é que fracasso denota mediocridade. Para eles, afirmar o contrário é balela.
Nunca se contente com pouco. Sempre seja fiel a si mesmo. O fardo das expectativas do perfeccionista é bastante conhecido de qualquer pessoa que tenha lutado para se livrar de algum hábito ruim. Permita-se falhar apenas uma vez: fume só um cigarro, tome um único trago, e na melhor das hipóteses, isso é só um "deslize". Na pior das hipóteses, uma recaída e, com mais freqüência, uma retomada compulsiva ao vício, ou seja, o fracasso. E, já que você entrou nesse círculo, bem, por que não tomar mais dois ou três tragos? (segue...) Fonte: G1.
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