La tortuga y la liebre

Por Nora Bär - Miércoles 15 de octubre de 2008 | La ciencia ficción nos tiene acostumbrados a las historias más fabulosas ?e inquietantes?, pero hay casos en que la ciencia, a secas, le gana la carrera a la fantasía.

Uno de ellos es la investigación en células madre. Desde que en noviembre de 1998 el investigador de la Universidad de Wisconsin, James Thomson, anunció en Science que había logrado aislar y cultivar un tipo de célula primitiva capaz de metamorfosearse en cada uno de los 220 tejidos del organismo, esas entidades camaleónicas prometieron desatar una revolución de alcances insospechados: en el futuro, auguraron, bastará con obtener algunas de estas células del paciente, cultivarlas en el laboratorio, inyectarlas nuevamente y dejar que reparen los tejidos dañados.

El problema es que, en ciencia y en medicina, nada es tan sencillo... Aunque en principio las células madre pueden curar, casi no hay tratamientos aprobados en el mundo, salvo las terapias hematopoyéticas (para tratar enfermedades hereditarias de la sangre). Tampoco existe experiencia sólida sobre los efectos a largo plazo de las posibles terapias. Y, sin embargo, tanto en el país como en el exterior abundan los mercaderes de ilusiones que ofrecen tratamientos de células madre para curar desde la diabetes tipo II hasta la esclerosis múltiple, el Alzheimer, el mal de Parkinson o el accidente cerebrovascular... (segue...) Fonte: La Nacion.ar.

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Internet melhora desempenho do cérebro, diz estudo

14 de outubro, 2008 - Um novo estudo americano sugere que pessoas na meia-idade ou mais velhas aumentam o poder de seus cérebros com o uso da internet.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia-Los Angeles descobriram que a busca de dados pela rede estimula centros do cérebros que controlam a tomada de decisões e o raciocínio complexo.

Segundo os cientistas, isso pode até ajudar no combate a mudanças fisiológicas relacionadas à idade que levam o cérebro a ficar mais lento.

Com o envelhecimento, o cérebro passa por uma série de mudanças, incluindo o encolhimento e redução na atividade celular, o que pode ter um impacto no desempenho cerebral.

Acreditava-se que atividades como palavras-cruzadas ajudariam a manter o cérebro ativo e também a minimizar o impacto do envelhecimento. O novo estudo sugere que surfar pela internet também pode ser uma destas atividades. (...)

"Uma tarefa simples, cotidiana, como fazer buscas na internet, parece intensificar os circuitos cerebrais nos adultos mais velhos, demonstrando que nosso cérebro pode continuar a aprender à medida que envelhecemos", afirma Small.

"Essas descobertas fascinantes se somam a pesquisas anteriores e sugerem que pessoas de meia-idade ou mais velhas podem reduzir o risco de sofrer de demência ao praticar regularmente atividades cerebrais estimulantes", diz Rebecca Wood, diretora-executiva da organização Alzheimer's Research Trust.

"Interação social frequente, prática regular de exercícios e a manutenção de uma dieta balanceada também podem reduzir o risco de demência", acrescenta Wood.

No entanto, para Susanne Sorensen, chefe de pesquisas da Alzheimer's Society, "ainda há poucas evidências de que manter o cérebro ativo por meio de palavras-cruzadas, jogos e outras atividades" pode reduzir o risco de demência. Fonte: BBC Brasil.