sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Cientistas portugueses avançam na doença de Parkinson
Cientistas portugueses apresentam avanços no conhecimento dos mecanismos moleculares envolvidos na Doença de Parkinson. Avanços que podem levar ao desenvolvimento de novas terapêuticas.
04-09-2009 - Equipa de cientistas do Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa, e da Harvard Medical School, nos EUA, apresentam na edição de 04 de Setembro na revista científica PLoS One, um estudo que traz novas pistas para a compreensão dos mecanismos envolvidos na doença de Parkinson.

Apesar das suspeitas, os cientistas conseguiram demonstrar pela primeira vez «que existe uma relação entre a dopamína e a alfa-sinucleína, em que a primeira afecta a estrutura da segunda», explica Tiago Fleming Outeiro, investigador do IMM, que liderou o estudo à TV Ciência.

Até agora sabia-se que a dopamina e a proteína alfa-sinucleína estavam envolvidas na doença de Parkinson, mas a relação entre ambas não era ainda clara. O que se sabia é que os neurónios que produzem dopamina (substância química que é normalmente produzida no cérebro e que funciona como um neurotransmissor) eram os mais afectados, sofrendo um processo degenerativo que leva à morte dos mesmos, com consequências graves na interferência da comunicação entre os neurónios.

Desta forma, «a falta de dopamina no cérebro é uma das características da doença de Parkinson, levando aos sintomas motores característicos da doença como a rigidez muscular, dificuldade em iniciar movimentos e o tremor em repouso», explica o investigador.

Por outro lado, «a alfa-sinucleína é uma proteína que existe nos neurónios que pode sofrer alterações na sua estrutura, deixando de desempenhar a sua função normal e formando aquilo que chamamos de aglomerados proteicos. Estes agregados podem ser vistos como “lixo” que se acumula dentro dos neurónios, afectando o seu funcionamento normal e levando à sua morte». (segue...) Fonte: Tv Ciencia.pt.
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Auxílio-doença negado
Sexta-Feira, 04 de Setembro de 2009 - Meu ex-marido, Albert Seid, entrou com pedido de aposentadoria por invalidez no INSS, que, pela segunda vez, foi recusado. Ele é portador da doença de Parkinson há 12 anos. Quando fez a solicitação pela primeira vez, o médico-perito pediu para que ele realizasse um exame para provar que sofria da doença. Um absurdo, pois não existe um exame específico que confirme o diagnóstico. No caso dele, o diagnóstico foi feito por um renomado médico. Após o primeiro indeferimento, ele entrou com o Pedido de Reconsideração de Decisão, que foi indeferido novamente, no dia 10 de junho, dizendo que o motivo era: inexistência de incapacidade laborativa. Eu gostaria que o sr. Valdir Moyses Simão, presidente do INSS, recebesse Seid para que ele próprio avaliasse seu estado de saúde. Um homem que precisa de ajuda para ir ao INSS, não tem condições de dirigir, tem dificuldade para falar, para se alimentar e cuidar até de sua higiene pessoal conseguiria trabalhar? EGLE SEID / São Paulo

A assessora de Comunicação Social do INSS-SP, Magali Leme, esclarece que o segurado protocolou um pedido de auxílio-doença, que foi indeferido em 15 de maio por não ter sido reconhecida sua incapacidade para o trabalho. Depois disso, o sr. Albert Seid recorreu da decisão por meio de um Pedido de Reconsideração (PR), que também foi indeferido pelo mesmo motivo, em 10 de junho. O prazo para que o segurado contestasse o indeferimento por meio de um processo de recurso expirou, pois são 30 dias contados da data de ciência do segurado. Fonte: O Estado de S.Paulo.

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