segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Esperança na luta contra o Alzheimer
Descoberta de genes é considerada maior avanço dos últimos 15 anos
07 de setembro de 2009 | Dois grupos de cientistas, um do Reino Unido e outro da França, deram um grande passo nas pesquisas sobre a doença de Alzheimer. Eles identificaram três novos genes relacionados à doença, revelação que pode reduzir em até 20% seus índices de incidência.

Julie Williams, professora da Universidade de Cardiff, no País de Gales, à frente da equipe de pesquisa sobre o tema no Reino Unido, afirmou que se trata “do maior avanço alcançado em pesquisas sobre Alzheimer nos últimos 15 anos”. O estudo foi divulgado na revista Nature Genetics.

Os pesquisadores asseguraram que se as atividades dos genes descobertos forem neutralizadas, poderiam prevenir, em um local como o Reino Unido (que tem uma população de 61 milhões de pessoas), 100 mil novos casos por ano da variante mais comum da doença neurogenerativa, que se desenvolve em idade mais avançada.

A identificação desses três genes é a primeira desde 1993, ano no qual uma forma mutante de um gene chamado APOE foi responsabilizada por 25% dos casos diagnosticados de Alzheimer.

Dois destes três novos genes, denominados clusterina (ou CLU) e PICALM, foram identificados pela equipe britânica, e o terceiro, chamado receptor complementar 1 (ou CR1), pela equipe francesa.

O gene clusterina é conhecido pela propriedade protetora do cérebro e, da mesma forma que o APOE, ajuda o cérebro a se desfazer da amiloide, uma proteína potencialmente destrutiva.

A novidade é que, segundo o estudo, esses gene também ajudam a reduzir as inflamações que danificam o cérebro, causadas por uma excessiva resposta do sistema imunológico.

Os cientistas acreditam que a inflamação cerebral pode ter um papel muito mais importante no desenvolvimento da doença de Alzheimer. Poder interagir com estes genes abre as portas para tratamentos novos e mais eficazes. Até o momento não há um tratamento eficaz contra a enfermidade que causa uma deterioração cognitiva e se manifesta por meio de transtorno de conduta, devido à morte de neurônios. Fonte: Zero Hora.
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Um mundo do outro lado do mundo
2009-09-06 - Por Tiago Fleming Outeiro (texto e fotos)
Estive recentemente em Pequim, no VI Congresso sobre Sinucleinopatias, doenças que incluem a bem conhecida doença de Parkinson. O congresso reuniu alguns dos maiores especialistas desta área e permitiu a troca de informação entre todos, sempre importante para que possamos avançar na investigação em direcção à tão almejada cura.

Foi a primeira vez que estive na China e confesso que não sabia bem o que iria ver. Mas fiquei completamente rendido ao poderio económico em que o capitalismo está bem disfarçado pelo comunismo. (...)

A Muralha da China, ou melhor, o fragmento da muralha que conseguimos observar, deixou-nos estafados! Subidas e descidas, degraus e mais degraus... foi fácil perceber a dureza dos números: 50 vidas por cada 100 metros de muralha construida – este foi o custo humano por tão impressionante construção.

A China impressionou-me pela dimensão, mas também pela ciência, da mais alta qualidade! É mesmo um mundo do outro lado do mundo! Fonte: Ciencia Hoje.pt.
Gostaria saber se já posso comprar minha passagem e me internar num Tiantan Puhua Hospital da vida, ou num XCell-Center?

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