Cientistas refinam Botox para uso contra Parkinson, paralisia e enxaqueca
Método gera molécula que pode ser útil para emprego clínico e não teria efeitos tóxicos indesejáveis
05 de outubro de 2010 | LONDRES - Cientistas britânicos desenvolveram uma nova forma de unir e reconstruir moléculas e de usá-las para refinar o Botox, produto antirrugas do laboratório americano Allergan, em um esforço para aprimorar a utilização em pacientes com mal de Parkinson, paralisia cerebral e enxaqueca crônica.Estudiosos do Laboratório de Biologia Molecular do Conselho Britânico de Pesquisa Médica disseram que suas descobertas também levantam a possibilidade de desenvolver novas formas de toxina botulínica, que poderiam ser usadas como analgésicos de longa duração.
"Agora será possível produzir medicamentos à base de Botox de uma forma mais segura e econômica", disse em comunicado Bazbek Davletov, que dirigiu o trabalho, publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS).
O método empregado pelos especialistas gerou uma molécula refinada que poderia ser útil para uso clínico e não teria efeitos tóxicos indesejáveis. Nos últimos anos, o Botox tem sido cada vez mais usado como tratamento médico, por relaxar músculos e nervos, aliviar espasmos musculares e tremores característicos dos pacientes com Parkinson e diminuir a dor. (segue...) Fonte: Estadão.
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