quarta-feira, 19 de junho de 2013

Efeito 'Lessebo' em DP é um divisor de águas para estudar projetos de remédios?

A principal mensagem para os clínicos é que um determinado medicamento antiparkinsoniano pode ser relacionado a um efeito de magnitude maior do que o relatado em estudos clínicos. Dr. Tiago Mestre

Jun 19, 2013 - SYDNEY, Austrália - O uso de um placebo em ensaios clínicos randomizados de novos tratamentos para a doença de Parkinson (DP) reduz a eficácia medida de tratamentos ativos, sugere nova pesquisa.

"Usamos o placebo para quantificar o benefício terapêutico a um paciente como experiência a partir da mera expectativa de que esse agente trouxesse benefício, além de suas ações farmacológicas," foi o estudo apresentado por Tiago Mestre, MD, do Centro de Distúrbios do Movimento, Toronto Ocidental Hospital Geral, Ontário, Canadá, disse ao Medscape Medical News.

"Uma perspectiva diferente que nunca foi explorada em DP ou em neurologia é que um paciente em uma análise de drogas que fique no rol do placebo possa experimentar uma expectativa negativa do benefício diante da possibilidade concreta de ser dado placebo, e não a nova droga do estudo em desenvolvimento. Este efeito deletério do uso de um placebo, foi cunhado o efeito Lessebo ", disse o Dr. Mestre.


Seus resultados foram apresentados no 17 º Congresso Internacional da Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento, da Movement Disorder Society (MDS). (segue..., original em inglês, tradução Hugo) Fonte: MedscapeMedical News.

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