quinta-feira, 20 de junho de 2013

Farmácia municipal está com falta de medicamentos em Taubaté

19/06/2013 17h06 - Atualizado em 19/06/2013 19h25

Pelo menos 20 remédios de uma lista de cerca de 300 estão em falta.
Prefeitura diz que vai resolver problema com padronização de remédios.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Moradores de Taubaté reclamam da dificuldade para obter medicamentos na farmácia da prefeitura. Pelo menos 20 medicamentos de uma lista de apoximadamente 300 distribuídos pelas rede municipal estão em falta, incluindo remédios de uso contínuo. 
A dona de casa Virgínia Castilho cuida da mãe, de 81 anos, que sofre de Mal de Parkinson - uma doença do cérebro que pode causar tremores e dificuldade de coordenação. Ela relata que está com problema há dois meses para conseguir a medicação. A paciente toma quatro comprimidos por dia. 
A mãe da paciente foi até a farmácia da prefeitura várias vezes no período, mas foi embora sem o remédio. “No dia que eu vou (na farmácia) eles falam que não tem (o remédio) e eu não tenho todo o dia para ir lá. E quando eu ligo, às vezes é até difícil de conseguir que eles atendam lá. Outraz vezes eu tenho que correr atrás de receita e pagar o remédio porque não tem como conseguir lá”, contou Virginia.
Outro lado
Segundo a Prefeitura de Taubaté, a falta de medicamentos na rede é causada principalmente pela falta de padronização na tabela de medicamentos que podem ser receitados pelos médicos nos Postos de Atendimento Médico e Odontológico (Pamos).

Para resolver o problema, uma lista de medicamentos com 422 itens está sendo elaborada pela prefeitura. A medida deve  evitar a falta de medicamentos, problema frequente na farmácia. A prefeitura informou que investiu R$ 30 milhões na compra dos remédios.

Essa relação vai contemplar os remédios mais procurados pelos pacientes da rede municipal de saúde e será repassada aos médicos que atendem nos Postos de Atendimento Médico e Odontológico (Pamos) e também aos munícipes. Até sexta-feira (21), a secretaria vai concluir o levantamento. A expectativa é que o problema seja resolvido em até 15 dias.
“Nós tivemos que saber a quantidade necessária de remédios, fazer a relação municipal e agora terminamos o processo licitatório de registro de preço”, afirmou João Hebran, secretário de saúde de Taubaté. Da lista, 20 estão em processo de licitação e entrega.
Sobre o remédio que a mãe de Virgínia toma - cloridrato de biperideno, o secretário de saúde informou que ele faz parte da lista e que deverá chegar à cidade nos próximos dias.
Orientações
Na falta dos medicamentos, os pacientes da rede municipal de saúde devem procurar a ouvidoria, que fica na Secretaria de Saúde. E quando forem atendidos em alguma Unidade Básica tem verificar se o remédio receitado estará nessa lista. Se não estiver, o paciente deve cobrar do médico que fez o atendimento para não ter dificuldades depois. Fonte: Globo G1.

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