quarta-feira, 24 de julho de 2013

Estudo afirma que vício em sexo pode não ser um distúrbio

Comportamento Sexual
Análise dos neurônios de pessoas que se identificam com alguma compulsão sexual não evidenciou a existência de vício

24/07/2013 | Um novo estudo pequeno e preliminar feito nos Estados Unidos acredita que as pessoas que pensam que são viciadas em sexo podem realmente só ter a sua libido a um nível mais alto. 

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, sugerem que o vício em sexo pode não ser um distúrbio fisiológico, mas sim um desejo sexual em maior proporção. 

Publicado no periódico Socioaffective Neuroscience & Psychology, o novo estudo envolveu 39 homens e 13 mulheres que relataram ter problemas para controlar seu vício em pornografia. 

Primeiro, eles responderam a quatro questionários sobre vários temas, incluindo comportamento sexual, desejo sexual, compulsões sexuais e os possíveis resultados cognitivos negativos do comportamento sexual. Segundo os pesquisadores, os participantes tiveram suas pontuações comparadas com indivíduos que procuram ajuda para distúrbio hipersexual. 

Enquanto as pessoas que participaram da pesquisa olhavam para imagens sexuais e não sexuais, os cientistas mediam as respostas neurais usando eletroencefalografia (EEG), uma técnica não-invasiva que mede as ondas cerebrais — a atividade elétrica gerada pelos neurônios quando eles se comunicam uns com os outros. 

Quando os cientistas analisaram os neurônios em ação nos cérebros, não encontraram a evidência de vício, o que significa que eles não podiam monitorar atividade cerebral semelhante à encontrada em outros viciados, usando o método de EEG. 

As respostas dos cérebros dos pesquisados, no entanto, se correlacionaram com seus níveis de desejo sexual, mas não com a gravidade do que eles costumavam ver de pornô. 

—  Potencialmente, esta é uma descoberta importante. É a primeira vez que os cientistas estudaram as respostas do cérebro especificamente de pessoas que se identificam como tendo distúrbio hipersexual — afirma a neuropsicóloga e autora sênior da pesquisa, Nicole Prause. Fonte: Zero Hora.

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