domingo, 2 de fevereiro de 2014

Conscientização / Novelas

"Em um Brasil que ainda luta para aprovar uma lei contra a homofobia, no país da violência contra mulheres e gays, da desigualdade e do atraso, um beijo no último capítulo de uma novela da Globo pode ser a mais eficiente campanha pela tolerância que se poderia querer. Por Cláudia Laitano, no clicRBS."

Ao citar o trecho acima, me permito fazer este comentário que segue, observando que quando me refiro à novelas de televisão, não tenho a intenção nivelar "por baixo", pois no meu simplório entendimento, esta novela recém finda se constituiu num típico “saco de gatos”, cujo único mérito residiu no desfraldar a bandeira anti preconceito aos gays. Deixo claro que não sou crítico de novelas, pois em regra não às assisto. Digo isto com base na “amostragem” que fiz, e críticas que li.

Tentarei assistir, até onde der, "Em família", a novela que estreará amanhã no Brasil, e que terá como uma de suas temáticas a doença de parkinson. Sabemos muito bem a força que a televisão possui, e particularmente as novelas aqui no Brasil, como instrumento de conscientização popular. A exemplo dos EUA, onde é apresentado às 5as feiras The Michael J. Fox Show, série já com cerca de 15 ou mais episódios, com duração de 20 minutos, em sua primeira temporada, a novela brasileira, creio, servirá para ajudar na conscientização acerca de nossa doença. Do Michael J.Fox assisti a praticamente todos os episódios. O considero bem “light”, e não poderia ser diferente, pois no horário em que é apresentado (20:30 h) existem crianças na sala. Bem ou mal a iniciativa ajuda a desmistificar e conscientizar sobre a doença.

Confesso não esperar coisa muito diferente, menos superficial, na novela brasileira que estréia amanhã. Espero principalmente que não seja uma caricatura o personagem Benjamim, a ser protagonizado pelo ator Paulo José. Embora haja o risco dessa caricatura, estou esperançoso nos “tacos” do autor e principalmente no Paulo José, de não caírem em esparrela. Exemplo disso foi a cena de “My Big Fat Greek Wedding” (Casamento Grego) onde, quase despercebida, aparece uma cena com a tia da protagonista com parkinson. Achei ruim.

Digo isso porque embora com méritos, a série americana reflita uma imagem irreal, mais para o lado humorístico do que para o lado real desta terrível doença. Com isso passa uma idéia branda de um cotidiano que, como todos sabemos, é bastante difícil. Que nos digam os “ons” e “offs”.

Vamos ver a partir de amanhã, se uma novela vai nos ajudar... Tomara que o bom senso predomine.

Um comentário:

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