"Em um Brasil que ainda luta para
aprovar uma lei contra a homofobia, no país da violência contra
mulheres e gays, da desigualdade e do atraso, um beijo no último
capítulo de uma novela da Globo pode ser a mais eficiente campanha
pela tolerância que se poderia querer. Por Cláudia Laitano, no clicRBS."
Ao citar o trecho acima, me permito
fazer este comentário que segue, observando que quando me refiro à
novelas de televisão, não tenho a intenção nivelar "por
baixo", pois no meu simplório entendimento, esta novela recém
finda se constituiu num típico “saco de gatos”, cujo único
mérito residiu no desfraldar a bandeira anti preconceito aos gays.
Deixo claro que não sou crítico de novelas, pois em regra não às
assisto. Digo isto com base na “amostragem” que fiz, e críticas que li.
Tentarei assistir, até onde der, "Em
família", a novela que estreará amanhã no Brasil, e que terá
como uma de suas temáticas a doença de parkinson. Sabemos muito bem
a força que a televisão possui, e particularmente as novelas aqui
no Brasil, como instrumento de conscientização popular. A exemplo
dos EUA, onde é apresentado às 5as feiras The Michael
J. Fox Show, série já com cerca de 15 ou mais episódios, com
duração de 20 minutos, em sua primeira temporada, a novela
brasileira, creio, servirá para ajudar na conscientização acerca
de nossa doença. Do Michael J.Fox assisti a praticamente todos os
episódios. O considero bem “light”, e não poderia ser
diferente, pois no horário em que é apresentado (20:30 h) existem
crianças na sala. Bem ou mal a iniciativa ajuda a desmistificar e
conscientizar sobre a doença.
Confesso não esperar coisa muito
diferente, menos superficial, na novela brasileira que estréia
amanhã. Espero principalmente que não seja uma caricatura o personagem
Benjamim, a ser protagonizado pelo ator Paulo José. Embora haja o
risco dessa caricatura, estou esperançoso nos “tacos” do
autor e principalmente no Paulo José, de não caírem em esparrela. Exemplo disso foi a cena de “My Big Fat Greek Wedding” (Casamento Grego) onde, quase despercebida, aparece uma cena com a tia da protagonista com parkinson. Achei ruim.
Digo isso porque embora com méritos, a
série americana reflita uma imagem irreal, mais para o lado
humorístico do que para o lado real desta terrível doença. Com
isso passa uma idéia branda de um cotidiano que, como todos sabemos,
é bastante difícil. Que nos digam os “ons” e “offs”.
Vamos ver a partir de amanhã, se uma
novela vai nos ajudar... Tomara que o bom senso predomine.
Parabéns Hugo!!!
ResponderExcluirMuito bem escrito.
Demos um voto de confiança