sexta-feira, 11 de abril de 2014

Brasil possui cerca de 250 mil casos de Parkinson (*)

Sem cura, a base do tratamento para manter a qualidade de vida do paciente envolve medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia

Da Reportagem

No dia 11 de abril, comemora-se o Dia Internacional do Parkinsoniano. A data foi escolhida em homenagem ao aniversário do médico inglês James Parkinson, que nasceu em 1817. O aumento da expectativa média de vida da população brasileira tem feito crescer o número de portadores de Parkinson. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a esperança de vida ao nascer no Brasil subiu para 74,6 anos em 2012. A doença, que afeta principalmente idosos acima de 65 anos, atinge cerca de 250 mil pessoas somente no país.
O médico João Carlos Papaterra Limongi, doutor em Neurologia pela Faculdade de Medicina da USP, escreveu o livro Conhecendo melhor a doença de Parkinson, da Plexus Editora, para ajudar a entender como funciona o mecanismo da doença. São informações complementares, que esclarecem as mudanças que a enfermidade ocasiona, auxiliando tanto o portador quanto a sua família.
“A doença de Parkinson ainda não tem cura. O mais indicado para manter a qualidade de vida do paciente ainda é o tratamento com medicamento, fisioterapia e fonoaudiologia”, afirma dr. Limongi. A cirurgia, segundo o médico, é um recurso que deve ser avaliado caso a caso.
No dia 11 de abril, comemora-se o Dia Internacional do Parkinsoniano (Foto: Divulgação)
No dia 11 de abril, comemora-se o Dia Internacional do Parkinsoniano (Foto: Divulgação)

O Parkinson é uma doença neurológica degenerativa, caracterizada pela diminuição dos neurônios produtores de dopamina, substância que permite a comunicação entre células nervosas. A manifestação característica da enfermidade é a lentidão dos movimentos. Outros sintomas são enrijecimento dos músculos, tremores, dificuldade de caminhar, desequilíbrio com quedas, dificuldade de falar e engolir.
No livro, Limongi procura ajudar os pacientes a entender e aceitar as mudanças que os sintomas da doença provocam em seu corpo. Também é dirigido às famílias, que assistem a transformações cada vez mais evidentes do paciente e necessitam de esclarecimento para suas dúvidas e angústias.
Segundo o médico, é muito difícil para pacientes e familiares se defrontar com o diagnóstico da doença. Além disso, a medicina ainda desconhece os obstáculos e as evoluções no contexto da doença.
O livro, escrito em linguagem simples, inclui informações sobre a doença em si, exposição ilustrada de exercícios físicos, recomendações para melhorar o desempenho no falar e orientações sobre alimentação adequada. (*) Outros estudos estimam em 400 mil, ver indicadores prevalência / epidemiologia .
Fonte: Diário do Litoral.

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