Além do trabalho, Vicente João Pedro mantém hobby de tirar fotografia.
Aos 84 anos, ele conta que a paixão pela fotografia começou aos 5 anos.
02/10/2014 - O técnico em radiologia e aposentado, João Vicente Pedro, de 84 anos, é daqueles idosos que não abrem mão do trabalho e continuam na ativa. Apesar de ter se aposentado há mais de 20 anos, em 1980, ele continua trabalhando na Santa Casa de Jaú (SP).
Ele começou a trabalhar no hospital na década de 1960 por causa dos contatos que fez em virtude de outra paixão na vida do aposentado – a fotografia. “Eu era mecânico na década de 60 e um colega de fotografia me chamou para trabalhar na Santa Casa. Na radiologia também tiramos fotografias, mas enquanto que na fotografia são paisagens, na radiologia são fotos internas, ou seja, dentro e fora”, explica.
A paixão que o acabou o levando para profissão começou cedo. "Com 5 anos, eu não lembro, mas minha mãe sempre lembrava que eu usava uma caixinha de fósforo pra ver os quadrinhos. Eu já procurava enquadrar o motivo com 5 anos."
Ao todo são 79 anos de fotografia. O hobby é o segredo da juventude do seu Vicente. “Se eu ficar um mês sem tirar fotografia, saio correndo”, brinca. E quando a tecnologia avançou e as câmeras passaram de mecânicas para digitais, o aposentado acompanhou a evolução.
“Eu apanhei um pouquinho, mas não é tão difícil, para quem aprendeu a mexer nessas mais antigas, trabalhar com as mais novas não é tão complicado.”
Na semana em que é comemorado o dia do idoso, seu Vicente é um exemplo de como é possível envelhecer com qualidade de vida e continuar a fazer aquilo que mais gosta.
Mais atividades, mais saúde
Até porque o idoso saudável é aquele que é independente, ativo, porque doenças como hipertensão, diabetes, artrose vão aparecer. Mas se manter bem física e mentalmente ajuda muito na qualidade de vida. Saúde também é saber conviver com os problemas que vão aparecer.
“Os estudos mostram que os idosos mais ativos, seja física ou mentalmente, até de trabalho, a incidência de doenças principalmente mentais como a depressão, o isolamento, até as doenças mais conhecidas hoje como Alzheirmer, Parkinson, nesse grupo ativo é bem menor Você controlar os fatores de risco é bem importante, mas você socializar, manter-se ativo fisicamente dentro da família ou dentro de um grupo, isso é extremamente importante”, explica o geriatra Júlio Horta. Fonte: Globo G1, com fotos e vídeo.
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