terça-feira, 21 de outubro de 2014

Drogas de Parkinson podem ser uma porta de entrada para o “pecado” (compulsões)

Alguns medicamentos de Parkinson podem desencadear problemas de jogo que levam à falência. Image Zoo/Corbis

October 20, 2014 - Os medicamentos que são comumente prescritos para ajudar as pessoas a lidar com a doença de Parkinson têm sido associados a alterações bizarras de comportamento a que os pacientes e médicos devem estar em guarda, dizem os pesquisadores.

Os efeitos colaterais preocupantes incluem o jogo compulsivo, compras incontroláveis e uma obsessão súbita com o sexo.

Os problemas com as drogas, chamadas de agonistas da dopamina, são graves o suficiente para que os pesquisadores digam que a Food and Drug Administration deva exigir que os medicamentos para serem comercializados tenham o que é chamado um aviso de caixa preta, um dos cuidados mais importantes e graves utilizados para prescrições de medicamentos.

Alguns dos medicamentos são também prescritos para a síndrome das pernas inquietas e hiperprolactinemia, uma condição hormonal que pode desencadear a produção de leite.

Enquanto os problemas com os agonistas da dopamina têm sido observados no passado, a recomendação para um aviso mais proeminente vêm depois que os pesquisadores vasculharam 2,7 milhões de relatos de reações submetidas a um banco de dados FDA entre 2003 e 2012.

Os pesquisadores do Safe Medicine Practices (n.t.: Instituto para a Prática da Medicina Segura), de Harvard e da Universidade de Ottawa encontraram 1.580 eventos adversos envolvendo transtornos de impulso. Um pouco menos da metade, ou 710 relatórios, foram associados com drogas receptoras de agonistas da dopamina.

O link foi mais forte para o pramipexol, marca Mirapex (n.t.: Sifrol no Brasil) e ropinirol, marca Requip. As instruções para os médicos que estão pensando em prescrever Mirapex já carregam um aviso que diz que os pacientes que tomam o remédio "podem experimentar comportamentos compulsivos e outros desejos intensos." Requip é um tratamento para síndrome das pernas inquietas.

Os resultados foram publicados on-line segunda-feira pelo JAMA Internal Medicine. (segue..., original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: NPR.

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