quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

10 alimentos indispensáveis para o cérebro. E mais alguns que fazem bem à alma

Neurocientistas comprovam que incluir determinados produtos em nossa dieta pode ser fundamental para preservar a memória e agilidade mental. Mas como ninguém é de ferro, vale permitir-se, vez ou outra, aquela escapada básica para saborear comidinha com gosto de infância.

09 Dezembro 2014 | Comemos por vários motivos. Aplacar a fome e nutrir o corpo são apenas dois deles. Esse gesto envolve afeto, desejo, prazer, simbolismos e representações que inevitavelmente se confundem com aspectos mais óbvios do ato de comer. Uma experiência clássica, sobre a qual estudantes de psicologia ou interessados no tema certamente já ouviram falar, ilustra esse fenômeno de forma curiosa: o pesquisador americano Harry Harlow demonstrou que filhotes de macaco alimentados por uma estrutura de metal em forma de boneco ficavam tristes e encolhidos pelos cantos, sem motivação para explorar o ambiente. Macaquinhos que permaneciam em companhia de um boneco recoberto por pelúcia (que imitava o pelo de uma fêmea adulta) eram muito mais animados, espertos e interativos. E os filhotes criados por uma macaca de verdade, que além de amamentá-los oferecia contato físico, eram bem os mais curiosos, tranquilos, seguros e aptos a enfrentar desafios – uma interessante interação de calorias com afeto, que vale também para seres humanos.

Em tempos de intensa patrulha estética e cobrança pelo corpo ideal, a relação com a comida parece cada vez mais atravessada por angústias, culpas e distorções. Comemos mal e em excesso, buscamos dietas e suplementos, consumimos informações que acenam com a possibilidade de uma silhueta perfeita (seja lá o que isso signifique, talvez os benditos dois quilos a menos, no caso de grande parte das mulheres). Levando em conta esse cenário, é compreensível que tantas vezes sejam depositadas no alimento da moda expectativas de que sejam capazes de garantir motivação e segurança. Esse imaginário é, pelo menos em parte, apoiado (ou alimentado) por descobertas recentes das neurociências que mostram que comer isso ou aquilo pode proteger o corpo de forma geral e o cérebro – e até atrasar o desenvolvimento de patologias neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer. Tudo indica que vale mesmo incluir na dieta alimentos comprovadamente ricos em flavonoides (substâncias antioxidantes que preservam as células neurais). Há pouco, deparei com uma lista dos “dez alimentos mais saudáveis” que não podem faltar de uma boa dieta. São eles: mirtilo, frutas vermelhas, frutas cítricas, chocolate amargo, chás (branco e verde), vinho tinto (com moderação), derivados de soja, verduras escuras (espinafre e couve, por exemplo), temperos frescos (salsinha e cebola) e especiarias (pimenta, orégano, tomilho.). (segue...) Fonte: O Estado de S.Paulo.

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