quarta-feira, 25 de março de 2015

Canabidiol, experimentei.


Minha mãe sempre diz que algumas coisas são óbvias-ululantes. Ela gostava muito dos textos do Nelson Rodrigues, e esta seria uma das suas expresões "de efeito". Assim seriam meus textos. Qualquer pessoa medianamente informada o faria. Seriam textos óbvios-ululantes.

Mas 2a feira, pela primeira vez na vida, experimentei o extrato de canabidiol, o CBD, derivado da maconha. O canabidiol, sobre o qual a comunidade parkinsoniana tanta esperança guarda. Portanto o que consta abaixo é novidade, não óbvio-ululante, pelo menos no momento, para mim.

Imagine um extrato de própolis num vidrinho em spray. Coloração marrom escura. Agite bem antes de usar. Dê 2 a 4 borrifadas na língua/boca .Cai um pingo na camisa branca, pois é um líquido meio pegajoso, um pouco doce, enjoativo e amargo ao mesmo tempo. Eu não achei com gosto bom. Bem menos ruim do que o Mantidam, é certo.

Antes que me perguntem como consegui, eu digo. Uma amiga que tem parkinson conseguiu com uma pessoa que veio do EUA e trouxe até minha casa para experimentarmos. O rótulo diz explicitamente não ser aprovado pelo FDA, não ser recomendado para menores de 18, para grávidas e lactantes. Também diz para consultar o médico antes de tomar qualquer medicamento.

O que senti? Para diminuir os sintomas do parkinson, diretamente, nada. Indiretamente parece-me ter diminuído a dor lombar. De efeito psico - ativo, como dizem, não senti nada, não dá barato nenhum. Quem tinha algum medo de “perder o controle”, não se preocupe. É inócuo. Idem no day-after. Não deu p'ra saber se melhora o sono.

No entanto creio que teria que usar mais vezes para dar um depoimento mais correto.

Um comentário:

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