sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Verme ajuda na pesquisa geriátrica de seres humanos 
04.11.2010 - Verme de menos de um milímetro de comprimento ajuda cientistas do Instituto Max Planck a controlar processos geriátricos em seres humanos. Quanto à vida eterna: quem gostaria de estar casado 350 anos com a mesma pessoa?

Um aparelho ronrona continuamente no laboratório: é o "separador de vermes" a selecionar nematódeos por cores. Estas revelam se os vermes sofreram ou não mutação genética, o que é impossível de identificar a olho nu, já que o Caenorhabditis elegans mede menos de um milímetro.

Através dessas manipulações pretende-se compreender melhor por que nós, seres humanos, envelhecemos. O helminto de corpo cilíndrico se presta bem à pesquisa do material hereditário, já que o seu genoma é conhecido, e ele tem um ciclo vital bastante breve, de apenas três a quatro semanas. Assim podem-se acompanhar diversas gerações num curto espaço de tempo.

Longevidade e seus problemas
O ponto de partida dos pesquisadores é que males como Parkinson, Alzheimer, câncer ou osteoporose estariam todos relacionados com a velhice. "Se pudermos compreender, fundamentalmente, por que envelhecemos, como também os processos envolvidos nesse fenômeno, teremos uma chave para considerar em conjunto todas essas doenças, e talvez encontrar algo que melhore, no geral, o estado físico dos idosos", projeta Petri.

Na natureza, é raro os animais viverem tanto que os sintomas da idade se façam notar. Com os seres humanos é diferente: devido aos progressos da medicina e a melhor higiene, vivemos cada vez mais. (segue...) Fonte: Deutsche Welle.

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