sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pramipexole / Sifrol ER / troca de experiências

Lia Kieling - Colagem 2
Logo que fui diagnosticado, há uns 13~14 anos, ainda se discutia se o levodopa deveria ser o tratamento padrão inicial ou se deveria ser adotado o agonista da dopamina chamado pramipexole (na época tinham sido recém lançados no Brasil o Mirapex e o Sifrol), e eu tinha muito medo, pois os efeitos adversos ainda eram obscuros e também por um certo preconceito não identificado de minha parte.

Mesmo assim tentei o pramipexole (primeiramente o Mirapex e depois o Sifrol, cujo fabricante comprou o Mirapex) e não apresentou resultado digno de nota, além de ser muito caro para mim. Tive inclusive episódios de vômito. Fiz um balanço e, junto com meu médico da época, que ainda atendia pelo plano de saúde (curiosamente todos, na medida que vão ficando "famosos" se descredenciam dos planos), decidimos encerrar o medicamento, por ser muito caro e com pouco benefício.

Meu tratamento, e para não dizer, minha vida, passou a ter o levodopa como protagonista e a amantadina juntamente com o biperideno (Akineton) ou o trihexifenidil (Artane), conforme a época, como coadjuvantes. Anos depois vim a fazer dbs e praticamente eliminei os coadjuvantes (que alívio) e reduzi muito o levodopa, com "offs" dentro do razoável, pois conseguia caminhar. Mas na medida que o tempo passou, os sintomas, principalmente os tremores voltaram, mais fortes do que antes.

No início deste ano, já no terceiro médico (no caso agora médica), fui indicado a ficar só na amantadina e no levodopa. Tirar o biperideno / trihexifenidil foi ótimo, pois "desanuviou" um pouco a cabeça. Recentemente, na última consulta no final de novembro, relatei que talvez tivesse que aumentar a dosagem de levodopa (2 comprimidos de Prolopa, tomados em 4 metades ao longo do dia). Ela disse que talvez fosse uma alternativa porque a minha dosagem era ainda pequena. Sem dúvida, pois antes do dbs a dosagem era maior.

Ocorre com o levodopa que minhas passagens de "on" para "off" se dão a cada 2 horas, 2 horas e meia. Meus dias são andando de tobogã. Relatei que o problema do levodopa era "os passarinhos voando no entorno da cabeça". Falei de minha experiência passada com o pramipexole e argumentei que em troca de aumentar o levodopa ("tirar os passarinhos"), estava disposto a tentar mais uma vez o agonista.

Ela sugeriu experimentar o Sifrol ER (liberação prolongada), que toma-se apenas uma vez ao dia. Talvez seja cedo para avaliar, pois estou no início do tratamento. A cada 2 semanas deverei incrementar a dosagem até chegar a um nível de conforto.

Estou, embora na fase de dose inicial (0,375 mg), já me sentindo melhor do que antes. Isto significa dizer que nos intervalos do "off" da levodopa, o buraco já não é tão fundo. Tenho tido um patamar de bem estar mais alto, consigo caminhar e levar meu cusco (Peppo) para passear sem esperar o efeito da segunda dose diária do levodopa. Por enquanto estou conseguindo pagar o caríssimo preço que varia, conforme a dosagem, de +/- R$ 100,00 a R$ 800,00 por uma caixa de 30 comprimidos.

Aliás, tenho informações de que o Sifrol standard só está sendo, pelo menos por aqui no RS, entregue (dispensado no linguajar dos burrocratas de plantão) gratuitamente, mediante ação judicial. O Sifrol ER ainda não consta da relação oficial de remédios gratuitos. Aliás é o meu voto, como futuro objeto de pressão junto às autoridades por parte de nossas associações e comunidade, para que seja incluso como remédio gratuito no rol oficial.

Desejo trocar experiências com esta enorme, embora silenciosa comunidade, sobre esta experiência e sobre este medicamento. Por favor, manifestem-se. Seja falando mal do remédio, do blog, de mim, ou até mesmo falando bem do remédio apesar do roubo!

Grande final de semana a todos!
Hugo

63 comentários:

  1. Levodopa começa a faltar em S.Paulo, à desculpa é sempre o mesmo atraso na entrega por parte do laboratório.
    As ações em S.Paulo já esta em torno de 700 milhões, é preciso saber exercer nossos direitos, se não encontramos o remédio que é nosso direito e esta na carta magna o jeito é entrar na justiça.

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    1. Olá, Tenho 48a e fui diagnosticado há 4 meses, no inicio comecei com Prolopa, a adaptação foi simples, depois de 2 meses o remedio me deu diarreia, 15 dias consecutivos, parei e voltei ao normal, mas os efeitos da doença aumentaram, o medico me receitou Pramipexol, mas confesso que estou com medo de tomar, face aos efeitos adversos.
      Não sei o que fazer!

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    2. Lembro que o pramipexole é entendido como um coadjuvante do tratamento, e se teu parkinson é ainda leve, ele pode substituir o L-dopa. Quanto ao uso do pramipexole, se tu estiveres bem equilibrado mentalmente, um critério digamos assim, subjetivo, terás sensibilidade para detectar alterações de comportamento. Fique tranquilo que não há mudança abrupta de comportamento, que se houver é gradual, a médio prazo. Peça ajuda para seu cuidador ou pessoa próxima procurar observar e ir anotando alguma alteração, que possibilite um acompanhamento e se for o caso, interromper o tratamento, ou alterar a dosagem, lembro, sempre gradualmente, seja para iniciar ou parar. Não esqueça de consultar um neurologista!

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  2. Concordo em gênero, grau e número. Vamos providenciar por aqui, e também botar a boca no trombone! [ ]'s

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  3. HUGO,
    ENGRAÇADO, TENHO TIDO EPISÓDIOS COM VÔMITOS, ENJÔOS E ESTAVA DESCONFIADA DA PROLOPA. OUTRA COISA QUE ESTOU OBSERVANDO E NÃO AFIRMO PARA NÃO SER LEVIANA,É QUE DESDE A TROCA DO SIFROL PARA O GENÉRICO DICLORIDRAT0 DE PRAMIPEXOL, COINCIDÊNCIA OU NÃO, ESTOU TENDO MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS ENTRE OUTRAS COISAS.O FATO É QUE TER PARKINSON É MUITO DESCONFORTÁVEL, CHATO E CANSATIVO.PIOR QUE ELE É TOMARMOS ESSAS DROGAS.

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  4. Vamos lançar uma parceria sobre a adesão dos portadores do Mal de Parkinson expondo as dificuldades, sintomas,e como o seu organismo mudou (se mudou, é claro). Eu, por exemplo, tenho ficado com as pernas inchadas, meu abdômem muito distendido, dificil digestão, essas coisas.Infelismente o pessoal não gosta de postar comentários. Nos chats a gente comenta várias coisas, porém nos Blogs efetivamente seria bem legal darmos prosseguimento ao assunto e juntos chegariamos a um denominador comum, quem sabe? Eu tenho bons acessos no Brasil e exterior porém, comentários, é quase um sujeito inexistente.

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    1. Olá Isis, conheci o blog agora, pesquisando uma medicação. Já postei meu comentário ao final, mas queria te dizer uma coisa: temos uma doença que se não aceitarmos terminaremos nos sentindo pior. A prisão de ventre atinge a todos, assim com a bexiga solta. A pele vai ficando oleosa, vamos ficando ranzinzas, pelo menos eu, vamos tendo sonhos "irados", isso para não dizer da memória, o que é que eu estava escrevendo mesmo? às vezes tenho que ir a um lugar e esqueço o que iria fazer lá. Passei a andar com uma agenda e escrevendo tudo. O horário dos remédios e que esqueço bastante, e olhe que todo dois comprimidos de prolopa, de 100/25mg a cada seis horas, afora um remédio com nome de torre (PISA) que deve ser igual ao SIFROL. Por fim, o parkinsoniano tem duas fases. É falante em excesso e ninguém quer ouví-lo e, por causa disso, passa a ficar "em modo mudo", e também por causa disso, deixa, lentamente, de se envolver com os outros. Descobri uma alternativa que é passear no parque. abs

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    2. Prisão de ventre..comer pela manhá ( mamao..aveia + azeite Gallo) todo dia.
      Caminhada diaria para reduzir dozes de medicacão ..prolopa..mantidan..pisa etc.
      Dormir bem
      Reducáo dos sintomas do parkinson.

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  5. Olá Iris,
    creio ser importante a gente divulgar publicamente os efeitos bons e ruins dos medicamentos, pois muitos ignoram e confundem os efeitos negativos da doença e dos remédios. Acham que é da doença mas é do remédio e vice-versa. Enfim, pano p'rá manga...

    O Sifrol ER p.ex. tem me provocado muita insônia e constipação. Mas não é surpresa pois estes prováveis efeitos são citados na bula. Por outro lado, estou animado, pois tem me ajudado muito, e minhas situações de "off" do levodopa não tem sido tão ruins como eram antes. Até penso em futuramente reduzir a dose. Temos que lutar ferrenhamente para que o Sifrol ER conste no rol do M.S.

    Lembro que no tempo que tomei Mirapex às vezes eu vomitava. Agora minhas canelas estão inchadas (penso ser causado pela amantadina) e estou com manchas vermelhas. Minha voz está fraca e falo enrolado como se estivesse bêbado, embora passe ao largo de bebidas alcoólicas.

    A falta de participação atribuo à exclusão digital, timidez, e para muitos, o computador morde, o pessoal tem medo de errar.
    [ ]'s

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    1. Sifrol ou pramipexol são fornecidos gratuitamente pelas farmácias do governo do estado

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    2. Sim, enquadra-se o Pramipexol como sendo dos estados (Secretarias Estaduais de Saúde) a responsabilidade pela programação, armazenamento e distribuição dos medicamentos chamados de Componentes Especializados da Assistência Farmacêutica.

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    3. Tomei por 1,6 ano o Sifrol. Fiquei com as pernas inchadas e com manchas vermelhas. Mudei para Sifrol ER 3mg e melhorei. Agora fiquei sabendo, no próprio laboratório, que o Sifrol 3mg vai parar de ser comercializado. Vou tomar o Pisa 1,5mg 2comprimidos. Alguém toma?

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    4. Tomarás então de 12 em 12 horas. Pressuponho. Tomei o Mirapex ER, com o que ficam descartadas flutuações motoras.

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  6. Hugo, no sabado dia 3/12 implantei baterias recarregaveis. Foi duro ficar sem o estimulador por 1 semana.abracos, Marcelo.

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  7. A troca de informações e experiências é fundamental para acertarmos no tratamento, o chat está ai para essa finalidade, segunda-feira vamos estar mais uma vez reunidos.
    Sabemos como a ação medicamentosa age de maneira exclusiva, mas é preciso reunir informações para podermos trocar figurinhas com os médicos, ninguém é dono da verdade. Nunca mude seu tratamento sem antes consultar seu medico.

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  8. Alô Marcelo,
    há qto tempo? Minha bateria convencional ainda deve durar 1 ano. Após pretendo tbém colocar recarregável. Provavelmente após nova ação judicial, embora desta feita penso que com pedido de danos morais. O Rodrigo daqui, que também implantou recarregável, me comentou que o dbs fica melhor. Confirma?
    Axé e [ ]'s.

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  9. Hugo,
    tomo o Sifrol,1mg de 3 em 3 horas,sendo,6 tomadas por dia.3 metades e 3 inteiros.
    Mas apesar de também estar tomando o Prolopa 3/4 de 3 em 3 horas fico em off quase de 2 em 2 horas.
    Já nem sei mais o que fazer pois o Mantidan foi tirado por que fiquei com as pernas manchadas e o Akineton me fazia confusão mental.
    Fazer o que ne?
    Agora ficamos só com o Prolopa e Sifrol que aliás é caríssimo e estou tentando recebe-lo do SUS.
    Li a respeito do Sifrol ER mas no momento é impraticável para meu bolso.
    Acho que preciso de um remédio que atue na rigidez,pois tremor é mais raro em mim.
    Abraço
    Teca

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  10. Tive uma experiência péssima com Sifrol. Depois de uma semana fiquei dopada.

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  11. Meu nome é Rosiani. Minha mão tem 79 anos [e portadora de parkinson, é cardiopata e tem diabetes. Hoje ela toma o Sifrol 0.25 da seguinte maneira: 3 vezes ao dia cada dose de 0,75, ou seja tres comprimidos por vez. Esta é a única forma em que os efeitos colaterais não são tão absurdos. Não se deu bem com nenhum tipo de prolopa. Eu gostaria de saber se o Sifrol 0,75 ER é muito diferente do sifrol normal. Obrigada

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  12. Eu nunca usei Sifrol standart. Não sei dizer se há diferenças com o ER. Creio que do ponto de vista dos efeitos não deva haver diferenças. A grande vantagem do ER, é o fato de que só se toma um comprimido por dia, o que inegavelmente "desburocratiza" um pouco a vida do doente, que tem vários remédios para gerenciar nas 24 h.

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    1. Eu gostaria de saber sobre o pramipexol sera que eesolve? Pra tremedeira e perna esauerda arrasta e lentidão no corpo. alguem pode me falar alguma coisa

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    2. Joana, o pramipexole é coadjuvante da levodopa no tratamento do parkinson. Tremedeira, e os outros sintomas citados, de modo objetivo, são tratados com levodopa. Pramipexole dá uma base medicamentosa, mas, no meu entendimento, por si só, não é capaz de inibir estes sintomas, e atenção, cuidado com os efeitos colaterais, na forma de compulsões, com P.

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  13. Fui diagnosticado com Parkinson há dois meses, por dois especialistas e, como tratamento inicial o médico tinha optado pela Selegilina, mas devido a reação que se dá com o antidepressivo que estou ministrando junto, optamos pelo Sifrol (pramipexol).
    Sinto alívio nos sintomas, quando tomo o remédio, mas têm dias que parece não fazer efeito, onde os tremores, bradiscenesia se apresentam significativamente.

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  14. Boa noite! Confesso que tenho muito medo deste medicamento prolonga bd. Eu gostaria de saber quais são os efeitos daqui a 10 anos??? Tenho 50"

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    1. Boa noite! eu tomo prolopa ha quase 10 anos, tenho hj 45 anos, tenho que tomar uma dose absurda por dia, 1/2 de 2em2 horas, to arrasado, pois travo mesmo agora, quando passa o efeito, o que piorou muito esse ano. mais 02 sifrol ao dia e 01 azilect.

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  15. Jussara, eu não me preocuparia tanto com a l-dopa (Prolopas em várias versões, Sinemet) eis que datam da década de 60 e tem seus efeitos a longo prazo já definidos. Temerrosos são os agonistas da dopamina, de liberação imediata, mais recentes e cujos efeitos a longo prazo são ainda desconhecidos. Se for usar um agonista, prefira os de liberação controlada, que teriam menos efeitos colaterais. (vide http://doencadeparkinson.blogspot.com.br/2016/03/devemos-alertar-os-pacientes-sobre-os.html)

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  16. Obrigado! Mas eu gostaria de saber como vou ficar daqui 10 anos se tomar levodopa? Tenho 50 anos e alguns dizem que sou muito jovem p esta medicação.

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    1. Jussara: Publiquei um extrato sobre levodopa aqui=> http://doencadeparkinson.blogspot.com.br/2016/03/drogas-antiparkinsonianas-extrato.html
      Em resumo: tomar com parcimônia... se ficar o bicho come, se correr o bicho pega, mas cada caso é um caso. Boa sorte, e que venha a cura! Ainda tenho eperanças de me sair dessa!

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    2. Eu tomo o sifrol e niar desde q fui diagnosticada com Parkinson em 2012, os tremores surgiram em 2010, passei a tomar o Sifrol ER e estou na dose de 1,5mg. Me faz muito bem, não tenho o dito on off, e hj por não estar encontrando o Sifrol estou a 3 dias sem medicamento e estou razoavelmente bem. Vou ter q viajar amanhã pra comprar uma cx q encontrei a 90 km da minha cidade. Não uso a dopa e não pretendo usar tão cedo.

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    3. O maior problema da levodopa é tomar em doses mais elevadas do que o necessário, pois pode levar a discinesias, portanto nem demais nem de menos, é um equilíbrio difícil de achar, e na dúvida não hesite, sempre menos do que mais!

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  17. Oi Hugo, boa tarde a você e a todos. Parece que, quando escreves teus problemas estás te referindo a todos nós. Eu tomo 800 mg do Prolopa BD 100/25, em 4 x 2 comprim. + PISA 0,375 2xdia,+ um monte de outras coisas. A memória não passa nem perto de vagas lembranças, a hipotensão está "braba", as tonturas com olhos abertos ou não idem, o sono só chega com o stilnox à noite, enfim, somos todos reféns de remédios caros, para uma doença progressiva e degenerativa. Isso é o que mais me incomoda, verificar todo o dia mais uma mudança comportamental e de alterações cognitivas. Não é uma vida boa para ninguém. Não sei se também ocorre com os "companheiros de infortúnio", mas até o humor encontra-se alterado. Mas, como tenho por princípio primeiro o de não discutir com o "chefe" lá de cima (Meu DEUS), aceito minha sina e sigo em frente. Descobri seu blog pesquisando a respeito dos "defeitos colaterais" do PISA, na dosagem de 0,375mg, que tomo duas vezes ao dia. Pela leitura das bulas eu me jogo do andar alto onde resido, pois a viagem em direção à morte será bem menos sofrida. É o que penso hoje, às 14:15hs. Não sei se será o mesmo amanhã. E dizer que tudo começou com um diagnóstico em meados de 2011, com um especialista renomado, que procurei porque todo mundo dizia que eu estava diferente (face de cera - na verdade apenas um lado). Depois fiz um exame com um contraste que estava matando muita gente, um tal de trodat. As descobertas foram piores. Eu busco a leitura, a escrever lentamente algumas coisas e ainda tenho uma atividade profissional, que não a largo de jeito nenhum, pois que é uma paixão antiga e dolorida, o magistério. Saudações aos colegas

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    1. Antônio, sem dúvida, tudo o que é postado no blog tem alguma relação com a nossa doença, em que pese muitas vezes se manifestar sintomatologicamente de maneiras distintas, os medicamentos são os mesmos. Com relação ao pramipexole, atualmente não tomo mais, graças à relocação do eletrodo de meu dbs no STN direito no final do ano passado. Se te dares ao trabalho de ler a bula do pramipexole, não sei se no PISA, lerás que a dose profilática mínima diária é de 1,5 mg. Quando tomava, ia a cada 6 meses ao Uruguay, onde comprava o Mirapex ER de 1,5 mg por R$120,00 a caixa com 30, Boeringer Ingelheim, Alemanha, cerca de 30% do valor do equivalente Sifrol ER no Brasil, sem necessidade de receita. Quanto à dosagem, fale com seu médico.

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    2. Hugo, grato pela atenção e a certeza de que, sempre que possível, contribuirei com minhas experiências pessoais levando-as ao conhecimento do grupo. Como se diz: somente conhece a dor quem já a sofreu. Deve ser +/- isso, mas quem tem DP sabe que os problemas serão muitos.

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    3. Antônio, te convido a acompanhar o blog "novo": doencadeparkinson.blogspot.com.br.

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    4. Olá, Antônio Fernandes também fiz este exame com contraste TRODAT, foi através dele que fechou diagnóstico. Já se passaram 6 anos hoje estou com 37 anos e ainda não tomei nenhum remédio para DP.

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    5. Com relação à hipotensão postural, tomo água, muita água, pois para mim tem ajudado. Reduziu bastante a HP.

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  18. Oi gente boa noite.Cuido de minha mae que tem parkson a 10 anos .Por ultimo ela estava tendo fases de demencia.Falava nada com nada assuntos estranhos AI AUMENTAVA O PROLOPA E VOLTAVA AO NORMAL.Levei na neuro dela e me falou que estes lances de desordem mental era os remedio com o prolopa e mantidam que ela toma a dez anos.Agora ela vai comecar com Entacapona mais prolopa.goataria de saber se alguemja tomou este remedio?

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    1. Eu já tomei o Stalevo, que é levodopa + entacapona. A primeira coisa que assusta é que a urina fica quase preta. Depois pode prejudicar os rins, deve ser tomado com muita parcimônia. Felizmente não tomo mais.

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  19. Cerca de 6 anos atrás em comecei tomando prolopa hbs 100+25 4 x dia. Naquela ocasião ei estava com "rosto de cera". Passados esses anos, tomo prolopa bd 100+25 10 vezes ao dia + três comprimidos de "Pisa" x dia (0, 375mg) tem dias que sinto vontade de desmaiar, mas os sintomas gerais ainda estão bem. principalmente com relação à autonomia. Minha DP é equivalente a de 11 anos. Existe na medicina algumas análises que os médicos fazem com relação à capacidade de absorção pelos organismos das pessoas. Há o antogonismo e, no contrário, o efeito extra-piramidal. Isso deve ser levado em conjunto, já que quem toma essas medicações faz uso de outras também, até para "levantar" a depressão, que é bastante comum. O que o médico tem que fazer é a análise dessas relações do organismo com os efeitos da medicação. Para muitos de nós ainda vale a pena insistir na medicação se essa aumentará um pouco nossa qualidade de vida. É muito ruim nos começarmos a depender dos outros para tomar banho. É uma doença insidiosa que vai nos prejudicando lentamente, afetando memória, hábitos, vontades, enfim, terminamos sendo dominados pela doença. Quando chega nesse ponto não dá mais vontade nem de sair de casa. A medicação deve ser avaliada indivíduo por indivíduo, pois que as reações, ma maioria das vezes são bem específicas.

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  20. Hugo, eu tomo a dosagem mínima do dicloridrato de pramipexol, na dosagem individual de 0,375 mg três vezes ao dia, fora 12 comprimidos diários de prolopa bg 100+25 mg. No início a urina saia bem escura, depois passei a beber mais água e procurar ir mais vezes ao banheiro. Essa associação não foi muito boa, porque já vinha tomando o prolopa há mais de seis anos. Como disse ainda a pouco, cada organismo reage de maneira diferente a distintas dosagens de medicamentos. Nós temos que informar ao médico todas as alterações, como excesso de oleosidade na pelo, aumento dos tremores, falta de sono ou sono de baixa qualidade, irritabilidade, falta de compreensão das palavras, dificuldade de entender sons de distintas amplitudes, entre outras coisas. Eu dei um pequeno tempo no Pisa, depois de conversar com o médico, já que a dosagem de prolopa está alta. A busca é pela qualidade de vida, que vai se deteriorando gradativamente.

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  21. É, infelizmente... a qualidade de vida vai se deteriorando...

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  22. ola sou a Grace. Fui dignosticada há 7 anos com a doença nao tenho tremor mas rigide , dois anos depois comecei a toma prolopa , agora eu estava ate o mes passado com prolopa de 200/50 4 x ao dia + difrol de 50 mg 4 x ao dia . e ia ao medico de 3 em 3 meses ate que mes passado o meu medico tirou férias entao fui em outro e este outro dissse : que imagine em
    tomar 4 prolopas de 200 a dose estava alta e que tinha que durante um mes tirar 1 prolopa , que o sifrol tambem esta alta a dose mas podia permanecer como antes ja estava parando tirando 1 imagine como estou. passei a querer tirar definitivamente o prolopa ele diz que nao pode mas porque nao p p ode ? também tenho caido muito:cai so este mes 3 vezes e de um ano para cá cai mais de 10 fora essas 3, ele disse que é o efeito do prolopa que gruda o pe no chao.

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  23. Minha idéia sobre os "remédios" paliativos para parkinson é que devem ser tomados com a maior parcimônia possível, ou seja, o mínimo para tenha efeito profilático. Quanto menos, melhor, na medida em que funciona. Pagamos caro por doses maiores do que o necessário na forma de discinesias.

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  24. Boa tarde, estou tratando do meu marido que foi diagnosticado com Parkinson. Todos os remédios que usou fizeram com que ele tivesse delírios. Hoje retornou ao Prolopa que na verdade tinha sido o primeiro, mas associados a outros dava tonteiras. Enfim, pra mim e pra ele tbm é tudo muito assustador, gostaria de me manter sempre em contato pra troca de informações, e no momento, gostaria de saber se alguém pode indicar um médico especialista em Parkinson no Rio de Janeiro. Obrigada

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  25. Fui diagnosticada recentemente e o neurologista me receitou Sifrol ER 0.75 como não encontrei trocou por Piza mesmo princípio ativo, mas efeitos colaterais vômitos e irritabilidade . Passei por outro Neurologista que me receitou Sifrol ER 0.75 pra tomar à noite e Azilect 1mg tomar de manhã . estou tomando sem efeitos colaterais e melhorei muito .Aumentou a dose do Sifrol ER para 1.5mg e não tenho tido nenhum problema tremores cessaram e o andar normalizado . Fazendo fisioterapia ...e só retornar médico daqui 1 ano se manter como estou .

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    1. Atentar a possíveis compulsões. (compras, jogos, sexo, etc.)

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  26. Ola... Minja vo está com tremedeira somente na mão direita, passos lentos, e não tem fircas pra andar.. somente levanta pra ir ao banheiro e para comer.. o neurologista receitou pramipexol 0,25mg de 8em8 horas.. será que conseguimos ver os resultados rápido?

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  27. A introdução do pramipexole deve ser lenta e gradual, e ficar atento a sintomas colaterais do medicamento. O efeito deverá se dar a médio prazo (15 a 20 dias).

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  28. Olá, acabei de encontrar o blog em uma pesquisa que fiz referente a uma medicação o Pramipexol. Bom, vamos lá, estou a um ano passando por varios médicos, e hoje passei pelo segundo neurologista, que me receitou o Pramipexol em decorrência dos tremores que estou tendo nas mãos, e pelo exame que me foi feito, as perguntas que fui respondendo, o médico disse que essa medicação seria para prevenir o surgimento do Parkinson, mas que poderia sim evoluir para a doença... Eu tenho 30 anos recem completados dia 06/01/2019, a exatamente dois anos comecei com movimentos involuntários no quarto e quinto dedo da mão direita, e aí foi passando o tempo e no final de 2018 começou os tremores no primeiro e segundo dedo porém das duas mãos, e os tremores sempre em repouso, quando movimento não treme, junto veio muita fadiga, as pernas rígidas, dificuldade para andar, os braços com movimentos lentos e um pouco mais rígidos, pele do rosto muito oliosa (uma hora após o banho a pele está ouro oleo), dores no corpo (braços, pernas, pés). Tenho um caso de parkinPar na família, minha avo parterna, e por ser muita proxipr, vejo muitos dos sintomas que ela convivia em mim. Mas o médico nao pediu nenhum exame de imagem, ressonância e tal. Junto comigo na consulta leve os exames de eletroneuromiografia e ultrassom dos braços esquerdo e direito, pois em 2017 foi diagnosticado com uma neurologista e lesão no cubital, fiz a cirurgia, e agora em janeiro de 2019 descobri que o mesmo problema voltou, porém os tremores 3 medicos inclusive o meu ortopedista disse que nao tem relacso a lesão do nervo. Estou um piuco assustado, ansioso, e com medo, preciso da ajuda de vocês. Meu WhatsApp 16 99370 0569. Se alguém que toma a medicação, ou mesmo que poder de uma certa forma me ajudar em palavras será muito importante. Pois o médico só me receitou a medicação e disse para eu voltar em dois meses. Grato desde ja pela atencao, e desculpe pelo extenso texto.

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    1. Thiago, meu diagnóstico foi dado, lá no início, através do uso de meio comprimido de Prolopa 250 mg. O médico me examinou e após receitou este meio comprimido, disse para voltar em duas semanas. Se após tomar a dose recomendada em 24 h parassem os sintomas (tremor, rigidez, ...), estaria confirmado o parkinson. Efetivamente foi um alívio a medicação, que depois parei e comecei com o pramipexole. Uma dose de L-dopa não vicia, pode dar algumas alucinações e desconfortos, mas não causa discinesias ou outros sintomas decorentes da medicação, e é ótimo, melhor que exames não conclusivos sobre o Parkinson. Assim, com meio Prolopa, tu terás disponível o mais usado e seguro “método” de detecção do parkinson, outrora usado antes da polêmica de introduzir mais cedo ou mais tarde o L-dopa. Não tira pedaço e é a mais poderosa maneira de diagnosticar o Parkinson. Tomou? Melhorou em 24 h? É parkinson! O dilema do diagnóstico deixa de existir, parta para a vida! Boa sorte!

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    2. Olá Hugo muito obrigado por me responder, nesse momento é muito importante seu contato. Desculpe pelos erros ortográficos da primeira postagem... Então vou começar na quarta de manhã, então se eu melhorar mesmo com o uso apenas do pramipexol será o Parkinson mesmo? Dia 15 tenho consulta com outro neurologista, para uma segunda avaliação, estou sempre gravando os tremores, creio que na consulta com ele ja não estarei mais tremendo ou com tantos tremores. Mas vai estar documentado. Desde ja muito obrigado pelas dicas e vida que segue ne.. Abraços.

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  29. Lembre-se que o pramipexole demora para fazer efeito, precisa de no mínimo umas duas semanas de ingesta para que a concentração no corpo se faça notar no comportamento motor. O efeito motor da L-dopa é praticamente instantâneo, por isso seu uso para o diagnóstico. Recomendo. Tire um dia para experimentar. Não protele o diagnóstico, pois é muito importante!

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  30. Hugo boa tarde! Vc saberia dizer ou já ouviu comentários de quem tomou o pisa 0,375MG de uso prolongado p quem tá no inicio ou na investigação do parkison de ter tomado durante 45 dias ter tido uma melhora considerável nos tremores e na lentidão e com uns 2 meses no uso voltar com tremores e rigidez? E como se o organismo Ta perdendo o efeito antes de completar as 24 horas .

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  31. Ah só explicando melhor: no meu caso a suspeita Inicial foi de parkinsionismo secundário devido a uso de remédios controlAdos por mais de 10 anos .ai iniciei o tratamento com amytril 25MG akneton 2mg e como não passou e piorou agora 72nd 2 meses no também conjunto cm pisa 0,375 MG de uso prolongado.

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    1. Provavelmente trate-se de aquisição de tolerância ao remédio. Consulte o médico.

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  32. Grace td bon? Cono vc está hj com tratanemto? Abraços

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  33. Boa noite a todos...minha mãe tem Parkinson a 6 anos,a princípio o diagnóstico foi pele oleosa e babava quando fazia um esforço, mão direita tremia pouco...o primeiro neurologista passou prolopa,mas minha mãe vomitou,tentou novamente e foi horrível,quase desmaiava..foi ao segundo médico,que passou MANTIDAN de 100,foi aumentando de 1 comprimido até os 3 que toma até hoje....mas era controlada, então tivemos um aborrecimento famíliar,e poucos dias depois a voz piorou muito,agora fica falando sem parar,mexe em tudo e vê coisas que não existe,pessoas que não convivem conosco...seu sono ficou péssimo,vive de olhos abertos olhando pra tudo que é lado.... fiquei muito assustada,foi então que marquei pra outro médico que passou PISA,de 0,375 ....mas li as contra indicações e fiquei com mais preocupação ainda,pois na bula diz que as reações são de confusão mental,mas se ela já está sem dormir,toma Escilex de 20 e está vendo coisas,como posso associar esse PISA pra ela? Estou voltando ao médico pra dizer que ela teve uma piora no comportamento,e que não posso arriscar a dá esse novo remédio ( PISA),porque ela pode pirar de vez....ela fica falando com as pessoas e rindo, é muito preocupante...estou muito triste pela situação de minha mãe,Deus tem sido a nossa Fortaleza....me ajudem!!!

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  34. Estou com 71 anos, sou aposentado e moro no interior do RJ. Os sintomas da DP começaram há quase 4 anos. Após 2 anos,com a evidencia mais clara da doença iniciei o tratamento com o Pisa. Inicialmente 0,375 mg que fiquei por 1 ano, pois os sintomas eram leves. Em seguida passei a 0,750 mg, o qual estou até hoje. Quando passei para 1,50 senti muita ansiedade e pedi para voltar ao 0,75 anterior, o qual estou até hoje. Não poderia comparar com o uso do levodopa pois ainda não comecei. Posso dizer que os sintomas evoluíram lentamente. Atualmente apresento um tremor acentuado e dificuldade no andar. Secundariamente constipação, oleosidade e problemas com o sono. Como fatores adversos do uso do medicamento posso citar sono súbito (cochilos vendo tv). Quanto às pulsões, se ocorrem, são imperceptíveis. O médico disse que na próxima consulta poderíamos começar com a dose mínima do levodopa, porem lendo a bula do Pisa, fiquei apreensivo, pois menciona que o pramipexol “... também protege os neurônios dos efeitos nocivos da levodopa.”
    Poderiam me esclarecer, quem tem experiência, o quão a levodopa danifica os neurônios. Vou pedir adiamento ao neurologista, mas uma hora vou ter que começar.

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    1. Ronaldo, o maior problema da levodopa, no meu entender é, no médio e longo prazos, as bruscas mudança do humor provocado pelo pós efeito deste medicamente, e no longo prazo os efeitos do "on e off" aliados a possíveis discinesias. No curto prazo não vejo problemas com a levodopa, é na dose certa um bom medicamento. E lembre-se: o máximo benefício com o mínimo de dose.

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    2. Olá José, Meu zap é (24)988223541. Ha qto tempo foi diagn.? Estou pensando em iniciar o prolopa, em minimas dosagens. Por enquanto so uso o pisa,mas os sintomas estão aumentando. Tremor (não atrapalha muito), andar lento ( dá um pouco de constrangimento), mas o que mais pega é a insonia braba. As noitas são uma eternidade. Quanto a visão sugiro consultar um oftalm.

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