sexta-feira, 14 de junho de 2013

Saúde Sexual e Parkinson


nota: acione legendas em português.
June 13, 2013 - O Neurologista Maurizio Facheris, MD, da equipe especialista em desordens do movimento da Fundação Michael J. Fox e M, responde às nossas comunidades, perguntas sobre a saúde sexual e doença de Parkinson.

A série "Pergunte ao médico” destina-se a ser um recurso educativo para a comunidade de Parkinson, seus familiares e amigos. Por favor, consulte o seu médico para melhor atender a questões médicas pessoais. Esperamos que estes vídeos lhes tragam uma fonte de conhecimento geral e mais subsídios ao se encontrar com o seu médico.

Será que a doença de Parkinson afeta minha vida sexual?
Infelizmente, a disfunção sexual é comum em pacientes de Parkinson, geralmente devido a uma combinação de fatores, incluindo o próprio processo da doença, os efeitos secundários dos medicamentos e problemas psicológicos.

A dificuldade sexual mais comum entre os homens com a doença de Parkinson é alcançar e manter uma ereção, seguido de diminuição da excitação sexual, rígidez e orgasmo. Medicamentos podem ajudar a melhorar a função erétil. Converse com seu médico para ver se eles são adequados para você.

Pouco se sabe sobre o impacto da doença de Parkinson em mulheres, mas muitas mulheres com experiência na doença de Parkinson sentem uma queda no desejo sexual e uma redução na capacidade de experimentar o orgasmo durante o sexo. Sexo também pode ser desconfortável para as mulheres devido a uma falta de lubrificação, especialmente para aquelas que estão experienciando a menopausa.

Em ambos os sexos, alguns medicamentos para a doença de Parkinson, em particular os agonistas da dopamina, estão associados com uma elevada prevalência da disfunção sexual, particularmente hipersexualidade. Se obsessão sexual tornar-se um problema, uma mudança em remédios pode ser justificada.

A depressão propriamente dita pode ser uma causa da impotência, e alguns antidepressivos frequentemente prescritos para doentes com Parkinson são conhecidos por inibir a sensação sexual. No entanto, os antidepressivos mais recentes estão melhores a este respeito. Tal como acontece com qualquer outro efeito colateral, você deve decidir por si mesmo (em consulta com o seu médico) se você é capaz de tolerar em troca dos benefícios da medicação.

Existem também algumas barreiras práticas para a atividade sexual. A doença de Parkinson pode tornar difíceis os movimentos na cama. Algumas soluções possíveis incluem o uso de lençóis de cetim, vestir pijama ou camisola de seda, ou abandonar a cama completamente. E lembre-se: Sempre ajuda manter o seu senso de humor!

Ter a doença de Parkinson ou a tomar medicação para os meus sintomas tornam desaconselhável para mim ter um bebê?
Muitas mulheres com doença de Parkinson têm tido com sucesso bebês saudáveis. No entanto, ainda tem que haver um estudo aprofundado sobre os efeitos de medicamentos da doença de Parkinson sobre a mãe e a criança e não há um consenso universal sobre esta situação relativamente incomum. Você deve conversar com seu médico sobre tomar medicamentos para a doença de Parkinson durante a gravidez, como faria com qualquer outra substância. Você pode ser encaminhada para um geneticista, um especialista que tem conhecimento sobre o efeito de exposições ambientais, incluindo medicamentos, sobre a gravidez e o feto.

Se a sua preocupação é prevenir a gravidez, converse com seu médico sobre outros medicamentos contraceptivos além das opções anticoncepcionais. Não está claro neste momento se tomar medicamentos para a doença de Parkinson comprometem a eficácia da pílula. (com links, original em inglês, tradução Hugo) Fonte: Michael Fox.org.

4 comentários:

  1. gostaria de saber quais remedios causam problemas de ereção em quem tem parkinson.
    podem ser substituidas por quais remedios principalmente pelos que tratam do tremor

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  2. Difícil resposta. De modo geral o parkinson por si só traz dificuldades de ereção. A L-dopa é necessária em geral para que a PcP tenha um razoável desempenho sexual. O pramipexole (Sifrol/Mirapex) pode trazer algum aumento de libido, quando não provocar compulsão por sexo, entre outras. Não há alternativas ao L-dopa, só variando a marca comercial e a composição, se com carbidopa ou benserazida.

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